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Controlo da dor em ambulatório no doente oncológico em cuidados paliativos

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Abstract(s)

A dor é um dos sintomas mais presente e temido no doente com cancro. A sua incidência aumenta com a progressão da doença e nos doentes em fase terminal é moderada a intensa em 90% dos casos. A fatalidade da doença é associada a um sofrimento doloroso e inevitável. O controlo da dor no doente em cuidados paliativos, constitui um importante foco de intervenção dada a sua relevância no alívio do sofrimento. A dor oncológica enquanto doença crónica é tratada na sua grande maioria em ambulatório. Perante esta realidade, é inquestionável assegurar o autocuidado por parte do doente e família, no sentido de permitir uma gestão eficaz da dor no domicílio. O projeto teve como objetivo geral desenvolver competências de enfermeira especialista, no cuidar o doente oncológico e sua família em cuidados paliativos, nomeadamente ao nível do controlo da dor crónica em ambulatório, e contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados pela equipa da CCP do Hospital de Dia do Serviço de Oncologia. Este foi desenvolvido segundo a metodologia de projeto, o que levou à revisão de práticas no sentido de assegurar uma abordagem sistemática e consistente na avaliação e registo da dor, assim como da capacidade de autocuidado, e otimizar as estratégias de apoio e educação a implementar junto do doente e familiar/cuidador e com isso contribuir para uma menor incidência da dor no domicílio. De acordo com a intervenção educativa implementada para promover a capacidade de autocuidado para o controlo da dor em ambulatório, consideram-se os resultados obtidos no momento da consulta, e no follow up realizado 48 horas após a intervenção educativa na consulta. Realizaram-se 20 consultas a doentes oncológicos com dor e em cuidados paliativos com PS< 4 na escala de Zubrod tendo-se verificado que, 95% dos doentes, e não 25% como na consulta, utilizavam a “medicação prescrita adequadamente (dose e frequência)”; 100% dos doentes, e não 50% como na consulta, utilizava a “medicação de resgate para picos de dor”; e 80%, e não 50% como na consulta, “utilizava estratégias não farmacológicas para alívio da dor”. Quanto à média da intensidade de dor nas últimas 24 horas passou do valor médio de 5,8 para 1,4 no momento do follow up, atingindo-se uma redução superior a 50%. Podemos concluir que houve uma melhoria nos cuidados prestados neste contexto, face às práticas instituídas para a promoção do controlo da dor em ambulatório.

Description

Mestrado, Enfermagem Médico-Cirúrgica - Enfermagem Oncológica, 2012, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa

Keywords

Enfermagem oncológica Dor crónica Terapia da dor Assistência paliativa Autocuidado Educação de doentes como assunto

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