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Authors
Abstract(s)
A sociedade tem vindo a ser alvo de inúmeras alterações e transformações que
têm ocorrido em diversas áreas, seja na área tecnológica, nos estilos de gestão
organizacional, na precariedade/rotatividade de emprego e, ainda no crescimento de uma
boa gestão de recursos humanos. Atualmente, face a estas ocorrências bem como às
exigências do mercado em que os profissionais da área da formação atuam, vivem-se
tempos de incertezas em que se olha para o percurso profissional de outra perspetiva.
Pretende-se analisar de que forma a instabilidade e a insegurança laboral a que os
formadores se encontram sujeitos, bem como a perceção da empregabilidade dos mesmos
com a síndrome do Burnout através de um estudo transversal e correlacional por
questionário.
A amostra foi constituída por 103 formadores profissionais que exercem a função
em diversas organizações prestadoras de serviços de formação em Portugal e nos Países
de Língua Oficial Portuguesa. Dos resultados apurados, concluiu-se que o género
feminino apresenta valores mais elevados de exaustão emocional e simultaneamente de
realização pessoal quando comparado com o género masculino. Por sua vez, os indivíduos
do género masculino apresentam valores médios de despersonalização mais elevados do
que os do género feminino. Confirmou-se a associação positiva e preditiva entre
instabilidade profissional e o burnout nos formadores profissionais.
O presente estudo vem reforçar o papel da instabilidade profissional como preditor
do burnout, alertando a sociedade para o acompanhamento de grupos vulneráveis,
procurando prevenir e apoiar para combater o degradar da saúde mental.
Description
Keywords
Burnout Instabilidade Empregabilidade Insegurança