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Abstract(s)
Os traumas de infância têm sido cada vez mais abordados pela literatura devido ao aumento da prevalência no mundo.
Neste sentido, o objetivo deste estudo é analisar a relação entre os traumas na infância, as dificuldades de regulação emocional (DRE) e o stress pós-traumático (SPT), e compreender de que modo as DRE têm um papel mediador na relação entre os traumas de infância e o SPT, em adultos vítimas de traumas na infância.
Considerou-se no estudo uma amostra de 76 adultos vítimas de maus-tratos infantis, que foram contatadas através de núcleos de apoio à vítima e de comissões de proteção a sul do Tejo, com uma idade média de 28.75 anos (±11.759). Foi aplicado um protocolo composto por um questionário sociodemográfico, o Questionário de Trauma na infância- Versão Breve, a escala Posttraumatic Stress Disorder Checklist-Civilian Version e a escala de Dificuldades de Regulação Emocional.
Como resultados, verificou-se que as caraterísticas sociodemográficas e as vivências traumáticas não revelaram diferenças significativas entre os grupos em relação à SPT. Os apoios especializados (e.g., júridico e social) revelaram diferenças significativas entre os grupos em relação à SPT. Os traumas na infância e as DRE mostraram relações significativas com o SPT e foram preditores significativos de SPT. Para além disto, as DRE mostraram ter um efeito mediador na relação entre os traumas infantis e o SPT.
A identificação de variáveis como os traumas e as DRE na predição do SPT, podem ajudar a construir guiões de apoio às vítimas, minimizando o seu sofrimento psicológico.
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Keywords
Traumas de infância Dificuldades de regulação emocional Stress pós-traumático Adultos
