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Abstract(s)
O combate urbano desempenha um papel crucial no campo de batalha, englobando múltiplas
tarefas críticas devido à sua complexidade inerente. Entre estas, o arrasto de feridos destaca
se como uma tarefa fisicamente exigente e operacionalmente essencial. Esta investigação
teve como objetivo a caracterização e comparação cinemática e eletromiográfica da tarefa
de arrasto de um ferido quando realizada por um e por dois indivíduos. Foram analisados os
ângulos articulares e um total sete músculos do membro superior e inferior.
Foi adotada uma metodologia quantitativa e experimental, envolvendo quatro militares
paraquedistas do Exército português que executaram a tarefa em ambas as condições. Os
dados cinemáticos foram recolhidos através de sensores inerciais e a atividade muscular
registada por eletromiografia de superfície no lado não dominante. A variável independente
foi o número de indivíduos a realizar a tarefa, sendo as variáveis dependentes a ativação
muscular e os padrões de movimento.
Os resultados demonstraram que o arrasto realizado por dois indivíduos permitiu uma
locomoção mais rápida e fluida, com maior comprimento da passada e presença de fase de
voo. A nível da eletromiografia, verificou-se uma menor ativação dos músculos dos
membros inferiores, nomeadamente no bicípite femoral e no gémeo medial, e do tronco, de
forma mais notável na grande dorsal, sendo o flexor radial do carpo uma exceção, que se
manteve altamente ativado em ambas as condições. No geral, a execução partilhada revelou
se mais eficiente e fisicamente menos exigente.
Estes resultados indicam que a partilha da carga durante o arrasto de feridos melhora o
desempenho funcional e a segurança da tarefa, com implicações relevantes para o treino
operacional e a prontidão tática em ambiente urbano.
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