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Neste artigo o autor relaciona as Forças Armadas e a sociedade no
período que medeia entre a I Guerra Mundial e o 25 de Abril. O autor
divide a sua análise em três fases: a primeira que perdura até ao movimento do 28 de Maio; a segunda entre a II Guerra e a criação da OTAN;
a última que se relaciona com a Guerra Colonial. A primeira fase é
caracterizada pelo constrangimento orçamental, pela redução do quadro
permanente de oficiais e pelas novas orientações da política militar, que
estava na origem do antagonismo entre as forças armadas e o governo. No
segundo período aumenta o prestígio das Forças Armadas devido ao seu
papel durante a guerra civil espanhola e pelo eclodir da II Guerra.
Durante este período as Forças Armadas beneficiam de uma nova reorganização e rearmamento. O último período caracterizou-se pelo retorno da
agitação aos quartéis, por motivos que estão ligados ainda a uma certa
influência militar no governo. A adesão à OTAN teve um papel decisivo
na organização, equipamento, métodos e programas de instrução, além
de promover contactos pessoais mais estreitos entre oficiais portugueses
e outros dos países que faziam parte da Aliança. Entre 1959 e 1967
assiste-se a um período de progressiva autonomia da instituição militar
face ao regime de Salazar. A presença de Marcelo Caetano no governo fez
aumentar a pressão para que se encontrasse uma solução política para a
guerra em África, a qual terminou com a Revolução de Abril de 1974
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Keywords
Autoritarismo Forças Armadas História Portugal