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Prevalência de sintomas de disfunções do pavimento pélvico em mulheres com cancro da mama

datacite.subject.fosSaúde da Mulherpt_PT
dc.contributor.advisorDuarte, Nuno
dc.contributor.authorNarciso, Joana
dc.date.accessioned2024-12-16T17:02:21Z
dc.date.available2024-12-16T17:02:21Z
dc.date.issued2024-12-04
dc.description.abstractIntrodução: As mulheres com cancro da mama que são submetidas a terapias oncológicas podem apresentar disfunções do pavimento pélvico (DPP), como incontinência urinária (IU), incontinência fecal (IF) e disfunção sexual (DS) resultantes da diminuição dos níveis de estrogénio devido aos tratamentos oncológicos. O fisioterapeuta que intervém na mulher com cancro da mama submetida a cirurgia não avalia por rotina a existência de DPP. É imperativo esclarecer se a prevalência de sintomas de DPP nesta população justifica a realização de uma avaliação e eventual intervenção do fisioterapeuta a fim de contribuir para uma melhoria do estado de saúde global. Objetivo: Investigar a prevalência de sintomas de DPP em mulheres com cancro da mama que tenham sido submetidas a cirurgia e relacionar com as características sociodemográficas e clínicas e com a qualidade de vida (QdV). Metodologia: Foi realizado um estudo observacional transversal. A amostra foi constituída por mulheres com cancro da mama submetidas a cirurgia há 4 a 5 semanas. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e clínico, para caracterizar a amostra, e três instrumentos de medida, o QAPP e EORTC BR23 para recolha de dados sobre os sintomas de DPP e função sexual e o EORTC C30 para recolha de dados sobre a QdV. Tendo sido aplicados 4 a 5 semanas após a cirurgia. Para o tratamento dos dados, recorreu-se à estatística descritiva para caracterização da amostra do estudo e a estatística inferencial para analisar possíveis associações entre variáveis. Todos os cálculos foram efetuados com recurso ao software SPSS, versão 29.0.1.0. Resultados: 40% das participantes referiram sintomas de IU, 67,9% sintomas de IF para gases, 38,9% das participantes sexualmente ativas referiu diminuição da lubrificação e 38,9% dor nas relações sexuais. Verificou-se que as participantes que se encontravam em pré-menopausa e que realizaram quimioterapia neoadjuvante sofreram alteração do ciclo menstrual. As variáveis Idade, Estado menstrual, Paridade e Nível de atividade física constituem fatores de influência nas DPP e na QdV. Observou-se uma correlação negativa estatisticamente significativa (p=0,033) entre os sintomas de DPP e a QdV. Conclusão: As mulheres com cancro da mama que foram submetidas a tratamentos oncológicos experienciam níveis mais elevados de DPP comparativamente à população em geral e diminuição do desejo, atividade e satisfação sexual comparativamente às mulheres com diagnóstico de cancro da mama numa fase anterior à realização de tratamentos. São necessários estudos mais robustos para uma melhor identificação de grupos de risco, caracterização das DPP e o seu impacto na QdV das mulheres com cancro da mama.pt_PT
dc.identifier.tid203757360pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/53189
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectSaúde da mulherpt_PT
dc.subjectCancro de mamapt_PT
dc.subjectDisfunção do pavimento pélvicopt_PT
dc.subjectTerapias oncológicaspt_PT
dc.titlePrevalência de sintomas de disfunções do pavimento pélvico em mulheres com cancro da mamapt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorEscola Superior de Saúde do Alcoitão
thesis.degree.nameMestrado em Fisioterapiapt_PT

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