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Abstract(s)
Após 30 anos da identificação do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a cura permanece por alcançar.
Com 35 milhões de pessoas infectadas em todo o mundo e estimando-se que esses números continuem a aumentar, a necessidade de uma cura é algo pelo qual se deve continuar a batalhar.
Apesar dos avanços na terapêutica anti-retroviral terem diminuído a sua toxicidade e melhorado a sua tolerabilidade, esta contudo, ainda não conseguiu providenciar a erradicação completa do vírus, dado que parte deste permanece sob reservatórios celulares num estado de latência.
Todavia, uma conquista já foi conseguida por parte desta terapêutica, com a mudança do significado da infecção de mortal para crónica. Porém, a cronicidade de uma doença não é o final que se deseja atingir, caso a probabilidade da ocorrência de outras doenças do foro neurológico, cardíaco, intestinal, etc., continue a ter impacto sobre os indivíduos infectados, mesmo que submetidos a esta terapêutica anti-retroviral. Estas doenças, podem provir tanto dos efeitos tóxicos dos fármacos anti-retrovirais como da
inflamação persistente e défice imunitário provocados pelo vírus.
Além disso, o acesso ao tratamento apresenta limitações, principalmente do ponto de vista económico, pelo que, nem todos os países apresentam os mesmos privilégios.
Também o facto desta terapêutica ter que ser feita para o resto da vida e necessitar de uma adesão estrita, não são factores apreciáveis.
Desta forma, a cura para o HIV revela-se como o ponto chave que continua por atingir, e que quando obtido, apresentará um enorme impacto tanto no indivíduos infectado como na sociedade em geral.
Assim, esforços, estratégias e novas terapêuticas continuam a surgir, caminhando para um objectivo comum, a cura do HIV.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
HIV Latência Estratégias de erradicação Cura