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Abstract(s)
A melatonina é uma molécula lipofílica, produzida essencialmente pela glândula pineal. A sua síntese e libertação são determinadas pela presença, ou não, de luz, sendo máxima na sua ausência. Os níveis desta hormona diminuem com a idade, devido a uma redução da capacidade da glândula pineal ou por outras substâncias, como medicamentos. A acção fisiológica advém da sua interacção, sobretudo com receptores de membrana acoplados a proteína G, MT1 e MT2 e o seu metabolismo ocorre, principalmente, no fígado. Inicialmente, a melatonina estava associada à reorganização do sistema circadiano endógeno, promoção do sono e à regulação dos ciclos reprodutivos sazonais, sendo que actualmente, para além do importante papel na regulação do ritmo circadiano, do sono e da reprodução, revelou uma elevada capacidade antioxidante, actividade neuroprotectora e anticancerígena. A melatonina tem sido utilizada como suplemento alimentar ou medicamento, principalmente para os distúrbios do sono, não demonstrando toxicidade, nem dependência, mesmo em doses elevadas. Apesar das múltiplas propriedades da molécula, demonstradas em ensaios in vitro e in vivo, ou ensaios clínicos, a evidência terapêutica, até agora obtida, é largamente insuficiente para comprovar a sua utilização. São por isso necessários realizar mais ensaios clínicos para comprovar a sua eficácia e determinar a dose ideal para cada condição.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Melatonina Ritmos circadianos Sono Antioxidante