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Abstract(s)
A procura de novos agentes terapêuticos em compostos extraídos de plantas é cada vez mais investigada. De acordo com vários estudos epidemiológicos tem-se verificado que o consumo de plantas está associado a uma redução na incidência de cancro e vários compostos de origem vegetal tem demonstrado a capacidade de destruição de células cancerígenas in vitro e in vivo.
Os isotiocianatos são uma classe de compostos fitoquímicos que derivam da degradação enzimática dos glucosinolatos, sendo considerados metabolitos secundários muito promissores na prevenção e/ou tratamento de várias patologias. Ocorrem naturalmente na família Brassicaceae, estando presentes nos brócolos, na couve-flor, na couve-de-bruxelas, no agrião, no rabanete, na mostarda branca entre outras crucíferas. Tanto os glucosinolatos como os isotiocianatos têm sido alvo de estudo há mais de meio século, devido ao facto de se ter verificado especial interesse nestes fitoquímicos após a descoberta dos efeitos na proteção contra o cancro do sulforafano, um isotiocianato muito abundante nos brócolos. Os mecanismos relacionados com a quimioproteção induzida pelos isotiocianatos encontram-se em investigação assim como os vários modos de ação destas moléculas sobre as células cancerígenas.
Vários isotiocianatos revelaram ainda possuir atividades antimicrobianas, antioxidantes e anti-inflamatórias.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Compostos fitoquímicos Glucosinolatos Isotiocianatos Quimioprevenção Atividades medicinais