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Diagnóstico de rejeição por análise de potenciais tardios em doentes transplantados ao coração

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Introdução: A rejeição do transplante cardíaco leva a alterações miocárdicas que originam zonas de condução lenta e fragmentada. O ECG de alta resolução é um possível método de estratificação de risco para o diagnóstico da rejeição. Objetivo: Elaborar um Score de Risco preditor de episódios de rejeição, recorrendo aos dados do ECG alta Resolução. População e Métodos: Estudaram-se 28 pacientes transplantados ao coração. Numa primeira fase, tendo em conta o diagnóstico de Rejeição aguda, dividimos a nossa amostra em dois grupos (5 pacientes com rejeição e 23 pacientes sem rejeição). Foram recolhidos dados relativos a características clínicas, eletrocardiográficas, ecocardiográficas e hemodinâmicas dos pacientes no dia do registo. Obtiveram-se dados relativos às Biópsias anteriores, que numa segunda fase, permitiram dividir a amostra tendo em conta o diagnóstico de rejeição em pelo menos uma Biópsia realizada durante o período de seguimento (18 pacientes com rejeição e 10 sem rejeição). Resultados: Para a Rejeição aguda, (prevalência = 17.9%), verificamos que o único critério a revelar associação foi a fibrose miocárdica, evidenciando um aumento do risco de rejeição aguda 19 vezes maior quando presente no ECG. Esta variável demonstrou uma forte capacidade para discriminar os doentes com e sem rejeição (área sob a curva=0.81; p=0.03). Para a Rejeição pm1, (prevalência=64.2%), um maior número de variáveis demonstrou associação com este quadro. Formulámos um Score, constituído pelas variáveis: fibrose, LAS40 e RMS40, aplicado aos 28 elementos da nossa amostra. A associação de fibrose miocárdica (no ECG), valores crescentes da LAS40 e valores decrescentes da RMS40 (no ECG de alta resolução), tem uma excelente capacidade para distinguir os doentes com e sem rejeição (área sob a curva= 0.82; p <0.01), assumindo um ponto de corte de sensibilidade=83.3% e especificidade=60%. Conclusão: O ECG de alta resolução é uma ferramenta eficaz para distinguir os doentes com e sem rejeição. Apesar da sua utilidade estar camuflada para a Rejeição Aguda, apresenta grande valor na previsão de pelo menos um processo de rejeição tendo em conta um follow-up de 8 anos (Rejeição pm1). Julgamos ser útil a incorporação do nosso Score de Probabilidades, para o estudo dos doentes transplantados ao coração na prática clínica diária.

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Transplante de coração Rejeição de enxerto Rejeição de transplante Eletrocardiografia Eletrocardiografia de alta resolução

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