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Desafios dos enfermeiros na avaliação da dor na pessoa com alterações de consiência em cuidados paliativos: focus group study

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Introdução: Um dos pilares fundamentais dos Cuidados Paliativos (CP) consiste no controlo sintomático. Considerando que a dor é o sintoma mais comum, e sendo esta uma experiência subjetiva, constitui um desafio significativo não só para o indivíduo que a vivencia, mas também para os enfermeiros, especialmente quando lidam com pessoas com alterações do estado de consciência, uma vez que tal dificulta a sua avaliação. A realização de uma avaliação adequada para a implementação de estratégias terapêuticas eficazes no tratamento da dor revela-se essencial para a promoção da qualidade de vida. Objetivos: Identificar a perceção dos enfermeiros sobre os desafios na avaliação da dor em cuidados paliativos na pessoa com alterações do estado de consciência. Material e métodos: Estudo qualitativo de abordagem descritiva, no qual os participantes foram enfermeiros com mais de três anos de experiência em CP e formação avançada na área. A amostragem é não probabilística por conveniência. A recolha de dados foi efetuada através da técnica de focus group e a categorização será realizada posteriormente, utilizando a metodologia proposta por Bardin (2022) para análise de dados. Resultados: Da análise dos resultados provenientes do focus group, emergiram quatro categorias baseadas na perspetiva dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-cirúrgica acerca dos desafios dos enfermeiros na avaliação da dor na pessoa com alterações de consciência em Cuidados Paliativos, nomeadamente “instrumentos de avaliação da dor”, “desafios na avaliação da dor”, “estratégias de avaliação da dor” e “documentação da avaliação da dor” a partir da sua relação com as subcategorias e as unidades de registo. Conclusões: A gestão da dor em pessoas com alterações do estado de consciência em CP é complexa e exige uma abordagem holística e baseada em evidências. O estudo destaca a utilização da escala DOLOPLUS como a opção mais apropriada que, apesar de eficaz, apresenta limitações de preenchimento e tempo, apontando para a necessidade de ferramentas mais eficientes. Práticas inadequadas no registo da dor, como o uso de notas livres, comprometem a continuidade dos cuidados e a comunicação interprofissional. A avaliação da dor, deve integrar sinais não verbais e ser apoiada por estratégias de comunicação eficazes, especialmente durante as transições de cuidados. Intervenções não farmacológicas, como o posicionamento e a criação de ambientes tranquilos, demonstram impacto positivo no alívio da dor. A capacitação contínua dos enfermeiros é essencial para humanizar e otimizar os cuidados. Conclui-se que uma gestão eficaz da dor requer métodos adaptativos, documentação padronizada, e comunicação interprofissional robusta, promovendo o alívio do sofrimento e a dignidade da pessoa, com foco na excelência dos cuidados paliativos.

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Pain Pain Measurement Nurse's Role Palliative Care

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Escola Superior de Saúde Norte Cruz Vermelha Portuguesa

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