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Os enfermeiros e a agressividade no serviço de urgência

dc.contributor.advisorD'Espiney, Luisa
dc.contributor.advisorVelho, Lúcia Vaz
dc.contributor.authorSilva, Filipa Simões de Matos Mendes da
dc.date.accessioned2016-11-25T09:44:21Z
dc.date.available2016-11-25T09:44:21Z
dc.date.issued2013
dc.descriptionMestrado, Saúde Mental e Psiquiatria, 2013, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
dc.description.abstractAo longo da sua prática, o enfermeiro depara-se com diversas situações, que evoluem para um descontrolo e confronto emocional, e posteriormente para um episódio de agressividade. O enfermeiro que trabalha no serviço de urgência sabe como a transição súbita da saúde para a doença é uma experiência complexa e causadora de grande sofrimento e insegurança. As solicitações emocionais são contínuas e por vezes exaustivas, pela relevância que os profissionais de saúde subitamente adquirem. Este trabalho tem como objectivo compreender como é que os enfermeiros vivenciam os episódios agressivos que surgem na interacção com os utentes e familiares/acompanhantes, no serviço de urgência geral de um hospital PPP. Pretende-se compreender como os enfermeiros caracterizam os episódios agressivos, identificar de que forma estes lidam com a agressividade, por parte dos utentes, familiares ou acompanhantes, identificar quais os sentimentos presentes no enfermeiro, aquando da vivência de um episódio agressivo, e identificar as estratégias utilizadas pelos enfermeiros, na gestão do mesmo. Foi realizado um estudo do tipo exploratório/descritivo, de abordagem qualitativa, e utilizadas narrativas de vivências, obtidas através da utilização da técnica de entrevista aberta, como instrumento de colheita de dados. Procedeu-se à análise de conteúdo das entrevistas de acordo com Bardin. Conclui-se que os enfermeiros consideram agressivos os episódios em que vivenciam situações em que os utentes ou familiares proferem frases intimidatórias, se exaltam, gritam ou gesticulam, quando há contacto físico, ou lhes fazem exigências constantes e insistentes. Apontaram a agressão verbal como sendo a mais comum. Os enfermeiros vivenciam estas situações com sentimentos de insegurança, incompreensão, medo, exaustão, desrespeito pelo próprio trabalho e pessoa, revolta, vitimização, frustração, mágoa e culpa. Neste estudo também foram identificadas as seguintes estratégias, utilizadas pelo enfermeiro na gestão da agressividade: trabalho em equipa, apoio psicológico, racionalização, desvalorização do episódio, evitar confronto, manter a calma e empatia. A compreensão e gestão de sentimentos, assim como, uma prática reflexiva, surgem como importantes elementos a desenvolver nas práticas do enfermeiro, para uma prestação de cuidados de qualidade.
dc.formatapplication/pdf
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/16205
dc.language.isopor
dc.publisher[s.n.]
dc.subjectViolência no local de trabalho
dc.subjectAgressividade
dc.subjectServiço de urgência
dc.subjectAnsiedade
dc.subjectAgressão
dc.subjectDoentes
dc.subjectFamília
dc.titleOs enfermeiros e a agressividade no serviço de urgência
dc.titleum pulsar latente
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccess
rcaap.typemasterThesis

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Tese de Mestrado - Os Enfermeiros e a Agressividade no SU- Um Pulsar Latente - Filipa Silva.docx
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