Prevenção Criminal

Rêgo, Licínio André Capela do

http://hdl.handle.net/10400.26/59734

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TIA_L. Rêgo_Prevenção Criminal Estudo de caso furtos a terminais multibanco.pdf		2.24 MB	Adobe PDF	Download

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Authors

Rêgo, Licínio André Capela do

Advisor(s)

Gameiro , Adriana Filipa Martins

Abstract(s)

A evolução recente do número de furtos a terminais de multibanco em Portugal, paralela a tendências observadas no contexto europeu, tem constituído um desafio significativo para a segurança. Nesse sentido, a presente investigação procura compreender como a Guarda Nacional Republicana pode direcionar a prevenção deste tipo de criminalidade. Nesse sentido urge a necessidade de identificar os Modus Operandi mais frequentes em Portugal, assim como identificar padrões de interesse relevantes na debelação deste fenómeno. Para alcançar esses objetivos, foi adotada uma metodologia mista. Por um lado, realizou-se uma análise estatística de todos os furtos a terminais multibanco registados, entre 2016 e 2024, na área de jurisdição da Guarda Nacional Republicana, completada pela realização de entrevistas com elementos das Forças e Serviços de Segurança com responsabilidade sobre a matéria. Esta abordagem permitiu integrar uma perspetiva quantitativa do fenómeno (incidência e distribuição territorial e temporal dos furtos) com uma compreensão qualitativa das práticas e vulnerabilidades associadas. Os resultados evidenciam múltiplos Modi Operandi, englobando ataques de natureza física, como arrombamentos e ataques com recurso a explosivos, e ataques lógicos, como a introdução de malware para retirar dinheiro do terminal. Verificou-se uma maior incidência em determinadas locais e períodos do dia. Foram também identificadas vulnerabilidades relacionadas com as características do local e do terminal, como a localização, o tipo de local, locais de fuga e fragilidades nas instalações ou nos próprios terminais. As conclusões salientam a necessidade de implementar uma abordagem multidimensional. Entre as principais recomendações, destacam-se a elaboração de perfis de risco individualizados para cada terminal, um patrulhamento direcionado nos períodos mais críticos, identificados estatisticamente como os mais propícios à ocorrência deste tipo de furtos e reforçar a cooperação entre as forças de segurança e demais instituições com competências na área.