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Abstract(s)
Introdução: As alterações do comportamento podem estar associadas tanto com
disfunções do processamento sensorial, como com o tempo de exposição a ecrãs.
Objetivo: Verificar se o processamento sensorial e o tempo de exposição a ecrãs em
crianças em idade escolar do 1.º ciclo influenciam os seus comportamentos. Método:
Utilizou-se um questionário sociodemográfico, a Medida do Processamento Sensorial e
o Questionário de Capacidades e Dificuldades. A amostra foi composta por 183 crianças
entre os seis e os 10 anos, sem diagnósticos de perturbação do neurodesenvolvimento,
cegueira ou surdez. Para o tratamento de dados utilizou-se medidas de estatística
descritiva para caraterizar a amostra e descrever as frequências das variáveis, para
relacionar o processamento sensorial com o comportamento, e o tempo de exposição a
ecrãs com o comportamento utilizou-se a correlação não paramétrica de Spearman, e
por fim, para verificar se o tempo de exposição a ecrãs e o processamento sensorial são
preditores do comportamento das crianças realizou-se uma regressão linear múltipla.
Resultados: As variáveis que se revelaram preditoras do comportamento foram ao nível
do processamento sensorial, a participação social (Beta = 0,255, p < 0,001), a
consciência do corpo (Beta = 0,324, p < 0,001) e a audição (Beta = 0,164, p = 0,018),
tendo sido apurada a tendência para quanto mais os problemas no processamento
sensorial mais os problemas de comportamento. Da análise entre as variáveis tempo de
exposição a ecrãs e comportamento não se verificou nenhuma correlação significativa.
Conclusão: Conclui-se que dificuldades no processamento sensorial estão associadas a
uma maior prevalência de problemas de comportamento, em crianças com
desenvolvimento típico.
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Keywords
Processamento sensorial Tempo de ecrã comportamento Desenvolvimento típico