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Authors
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Abstract(s)
Na região posterior dos maxilares frequentemente existem limitações em termos de altura óssea o que condiciona a colocação de implantes standard.
Nesses casos recorre-se muitas vezes à realização intervenções cirúrgicas tais como o aumento do osso reabsorvido da crista óssea com recurso a regeneração óssea guiada, enxertos ósseos, distração osteogénica, elevação do seio maxilar, reposicionamento do nervo alveolar inferior ou colocação de implantes angulados. Não há dados suficientes que indiquem qual o melhor procedimento cirúrgico a seguir já que dependem do caso em questão, do seu custo, tempo de intervenção e do tempo de recuperação.
Uma alternativa a estes procedimentos cirúrgicos mais invasivos, nos casos de rebordos ósseos muito reabsorvidos, é a utilização de implantes curtos (IC). Os implantes curtos são cada vez mais utilizados ou indicados como uma opção válida de tratamento em casos em que o uso de implantes convencionais está limitado. O termo implante curto é subjetivo, sem um consenso na literatura em relação à sua definição, isto porque alguns autores defendem a definição como um implante que não seja maior que 7mm enquanto outros defendem que um implante de 10mm ainda é considerado um implante curto.
Quanto às taxas de sucesso dos implantes curtos, apesar de anteriormente estarem associados a uma menor taxa de sucesso/sobrevivência, apontando-se como possíveis razões uma reduzida estabilidade primária e um reduzido contacto osso-implante bem como um rácio coroa-implante desfavorável, os avanços a nível de design e superfícies dos implantes possibilitaram compensar estas mesmas situações, permitindo atualmente apresentarem taxas de sucesso similares aos dos implantes standard.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Implantes curtos Mandíbula Disponibilidade óssea Taxa de sucesso