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A Reforma em Curso do Serviço Nacional de Saúde e as suas repercussões no Sistema de Saúde Militar

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O objectivo e as finalidades deste trabalho são as repercussões da reforma em curso do Serviço Nacional de Saúde no Sistema de Saúde Militar. O caminho seguido é o do método dedutivo, tendo como meio a bibliografia disponível e as entrevistas e diálogos com entidades, militares e civis, qualificadas na matéria. A tendência reformadora surgiu do impulso no Serviço Nacional de Saúde, como resposta política ao problema da sustentabilidade financeira pública, condição necessária para o cumprimento do objectivo constitucional de cuidados de saúde universais, gratuitos e gerais, em Portugal. O Sistema de Saúde Militar é um conjunto de Serviços que funcionam na dependência dos três ramos das Forças Armadas, aparentemente distantes, mas com conceitos próprios vinculados a características comuns. Entretanto, assistiu-se à fusão das Assistências na Doença aos Militares no Instituto de Acção Social das Forças Armadas. Recentemente, foi publicada orientação política que anuncia a coordenação da Saúde Militar por um Conselho, junto do Ministro da Defesa Nacional, e a constituição de dois pólos hospitalares, um em Lisboa, outro no Porto, na dependência do CEMGFA, bem como a necessidade do aprofundamento e do desenvolvimento dos Serviços de Utilização Comuns, do ponto de vista qualitativo e quantitativo. Este estudo concluiu que as políticas de saúde, centralizadas no indivíduo, estão direccionadas para as áreas da promoção da saúde e da prevenção da doença, dos cuidados ambulatórios, dos cuidados continuados integrados e da gestão dos hospitais, bem como da reforma do sector do medicamento. O Sistema de Saúde Militar, pelas especificidades próprias, deve orientar-se por condições de autonomia e de eficiência, na correlação com o Serviço Nacional de Saúde, e de acordo com as necessidades sociopolíticas contemporâneas, perante a ameaça de conflitos de novo tipo e com um perfil diferente de intervenção militar. Só tendo em conta esta perspectiva, é que o impacto da reestruturação do Serviço Nacional de Saúde no Sistema de Saúde Militar lhe fornecerá oportunidades de optimização funcional, de economias de escala e das sinergias essenciais à autonomia formativa interna, visando manter a independência e a validade. Abstract: The objective and ends of this study are the repercussions of the current reform of the National Health Service on the Military Health System. The path followed is the deductive method, and the means are a vast bibliography and interviews and dialogue with military and civilian entities qualified on the matter. The reformist tendency arose from the impulse on the National Health Service, as a political response to the problem of public financial sustainability, the necessary condition for the attainment of the constitutional objective of universal, free and ready health care in Portugal. The Military Health System, is a set of services which function attached to the three branches of the Armed Forces, apparently distant, but with their own concepts linked to certain common characteristics. Meanwhile, there was the merging of the ADMs in the IASFA. Legislation was recently published to pre-announce the coordination of military health by a Council attached to the National Defence Ministry and the constitution of two hospital poles, one in Lisbon, the other in Porto, attached to the CEMGFA, as well as of the urgency of developing the Common Utilization Services from qualitative and quantitative perspectives. This study concludes that health policies, centred on the individual, are directed towards the areas of health promotion and disease prevention, of ambulant care, of continuous integrated cares and of hospital management and reform of the medication sector. The Military Health System, due to its specificities, must feature conditions of autonomy and efficiency in the correlation with the National Health Service and in accord with contemporary socio-political needs, faced with the threat of a new type of conflicts and different profile of military intervention. Only by taking this perspective into account will the impact of the restructuring of the National Health Service on the Military Health Service provide it an opportunity for functional optimisation, economies of scale and synergies essential for internal formative autonomy, to maintain its independence and validity.

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Assistência na Doença aos Militares Economias de escala Hospitais Militares Políticas de saúde Reforma da saúde Saúde Militar Serviço Nacional de Saúde Sistema de Saúde Militar Sustentabilidade

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