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A aptidão física e o desempenho ocupacional são requisitos cruciais para os policiais, especialmente aqueles que trabalham em unidades de elite. Como tal, a atividade física e os hábitos de exercício são fatores críticos na manutenção dos níveis de aptidão física. No entanto, o impacto da idade sobre estes fatores nos agentes policiais de elite portugueses do sexo masculino não é totalmente compreendido. Este estudo tem como objetivo investigar a influência da idade na aptidão física, no desempenho ocupacional e nos hábitos de exercício nesta população. Quarenta e dois agentes da polícia de elite do sexo masculino treinados em Portugal completaram um circuito cronometrado de ocupação específica, o On-Duty Task (ODT), e uma avaliação de aptidão física, que incluiu corridas de vaivém, teste T de agilidade, sessão ups, força de preensão manual, lançamento horizontal e vertical de bola medicinal de 3kg, flexibilidade e flexões. Adicionalmente, o nível de exercício físico foi avaliado por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e também foi registada a importância das características necessárias para a realização de tarefas ocupacionais, simuladas por meio da escala simplificada de Borg. Os policiais de elite (CI) foram estratificados em pontos de corte, mais jovens (= 38 anos; n = 20) e mais velhos (= 39 anos; n = 22) com base na média de idade da amostra. O teste t para amostras independentes foi utilizado para analisar as diferenças nas medidas de resultados entre os valores de corte dos agentes mais jovens e mais velhos.
Os policias de elite mais velhos demoraram mais 19.5% para completar o circuito ODT em comparação com policiais mais jovens (mais jovens: 210.0 s ± 26.7 vs. mais velhos: 251.6 ± 38.8 s; p = 0.001). Ambos os grupos relataram frequências semelhantes de atividade física vigorosa e apresentaram níveis cardiovasculares comparáveis (mais jovens: 50.78 ± 7.18 vs. mais velhos: 44.80 ± 6.92 ml.kg-1.min-1, p = 0.065) e níveis de força de preensão manual (FPM) (mais jovens: 54.74 ± 4.70 kg vs. 52.66 ± 10.67 kg; p = 0.391). No entanto, entre as duas faixas etárias, foram encontradas diferenças significativas, indicando que os oficiais mais jovens apresentaram uma aptidão física superior, na agilidade (10.83 ± 0.89 vs. 11.67 ± 0.98 s; p = 0.04), na força abdominal (número de repetições, 52.65 ± 4.86 vs. 43.5 ± 7.34); p = 0.01), na força de braços (número de flexões na barra, 15.3 ± 5.03 vs. 10.5 ± 3.87; p = 0.001) e na potência de braços (arremessar uma bola medicinal de 3kg, 6.29 ± 0.78 m vs. 5.46 ± 0.94 m; p = 0.002). Os policias em geral apresentavam algumas características de aptidão semelhantes, mas em termos de potência e agilidade, estas em relação à idade influenciaram negativamente o desempenho ocupacional.
Os resultados do estudo sugerem que ocorrem declínios relacionados com a idade na aptidão física e no desempenho ocupacional em agentes policiais masculinos de elite portugueses, apesar dos seus níveis semelhantes de atividade física e treino. Os profissionais responsáveis pela preparação e treino necessitam de estar conscientes, do potencial impacto negativo do envelhecimento, no desempenho físico e ajustar os programas de treino em conformidade. Mais pesquisas nesta área são necessárias para desenvolver estratégias eficazes para mitigar esses declínios relacionados à idade.
Physical fitness and occupational performance are crucial requirements for police officers, especially those in elite units [1,2,3,5]. As such, physical activity and exercise habits are critical factors in maintaining fitness levels. However, the impact of age on these factors in portuguese elite male police officers is not fully understood. This study aims to investigate the influence of age on physical fitness, occupational performance, and exercise habits in this population.
Forty-two trained male elite police officers in Portugal completed a timed occupational-specific circuit, the On-Duty Task (ODT) [4], and a physical fitness assessment, which included shuttle runs, agility T-test, sit-ups, handgrip strength, horizontal and vertical throwing of a 3kg medicine ball, flexibility, and pull-ups. Additionally, the level of physical exercise was assessed using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and the importance of characteristics necessary to carry out occupational tasks, simulated through the simplified Borg scale, was also recorded. Elite police officers (CI) were stratified into cut-offs, younger (= 38 years; n = 20) and older (= 39 years; n = 22) based on the sample mean age. Independent-sample t-test was used to analyze differences in outcome measures between the cutoff values of younger and older officers.
Older elite police officers took 19.5% longer to complete the ODT circuit compared to younger officers (younger: 210.0 s ± 26.7 vs. 251.6 ± 38.8 s; p = 0.001). Both groups reported similar frequencies of vigorous physical activity and showed comparable cardiovascular levels (younger: 50.78 ± 7.18 ml.kg-1.min-1 vs. older: 44.80 ± 6.92 ml.kg-1.min-1, p = 0.065) and handgrip strength (HGS) levels (younger: 54.74 ± 4.70 kg vs. 52.66 ± 10.67 kg; p = 0.391). However, significant differences were found between the two agegroups indicating that the younger officers had superior agility (10.83 ± 0.89 vs. 11.67 ±0.98 s; p = 0.04), abdominal strength (number of repetitions, 52.65 ± 4.86 vs. 43.5 ± 7.34;p = 0.01), arm strength (number of pull-ups, 15.3 ± 5.03 vs. 10.5 ± 3.87; p = 0.001), andarm power (throwing a 3kg medicine ball, 6.29 ± 0.78 m vs. 5.46 ± 0.94 m; p = 0.002). The police officers had some similar aptitude characteristics, but in terms of power and agility, these negatively influenced occupational performance.
The study results suggest that age-related declines in physical fitness and occupational performance occur in portuguese elite male police officers, despite their similar levels of physical activity and training. Law enforcement professionals need to be aware of the potential negative impact of aging on physical performance and adjust training programs accordingly. Further research in this area is necessary to develop effective strategies to mitigate these age-related declines.
La aptitud física y el rendimiento laboral son requisitos fundamentales para los agentes de policía, especialmente para aquellos que trabajan en unidades de élite. Por ello, la actividad física y los hábitos de ejercicio son factores críticos para mantener los niveles de aptitud física. Sin embargo, el impacto de la edad sobre estos factores en los agentes de policía de élite portugueses de sexo masculino no se comprende del todo. El objetivo de este estudio es investigar la influencia de la edad en la aptitud física, el rendimiento ocupacional y los hábitos de ejercicio en esta población. Cuarenta y dos agentes de policía de élite masculinos entrenados en Portugal completaron un circuito cronometrado de ocupación específica, la Tarea en Servicio (ODT), y una evaluación de la aptitud física, que incluyó carreras de ida y vuelta, prueba de agilidad T, sentadillas, fuerza de prensión manual, lanzamiento horizontal y vertical de una pelota medicinal de 3 kg, flexibilidad y flexiones. Además, se evaluó el nivel de ejercicio físico mediante el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ) y se registró la importancia de las características necesarias para la realización de tareas ocupacionales, simuladas mediante la escala simplificada de Borg. Los policías de élite (CI) se estratificaron en puntos de corte, más jóvenes (= 38 años; n = 20) y mayores (= 39 años; n = 22) según la media de edad de la muestra. Se utilizó la prueba t para muestras independientes para analizar las diferencias en las medidas de los resultados entre los valores de corte de los agentes más jóvenes y los más mayores.
Los policías de élite de más edad tardaron un 19,5 % más en completar el circuito ODT en comparación con los policías más jóvenes (más jóvenes: 210,0 s ± 26,7 frente a más mayores: 251,6 ± 38,8 s; p = 0,001). Ambos grupos informaron frecuencias similares de actividad física vigorosa y presentaron niveles cardiovasculares comparables (más jóvenes: 50,78 ± 7,18 frente a mayores: 44,80 ± 6,92 ml.kg-1.min-1, p = 0,065) y niveles de fuerza de prensión manual (FPM) (más jóvenes: 54,74 ± 4,70 kg frente a 52,66 ± 10,67 kg; p = 0,391). Sin embargo, entre los dos grupos de edad se encontraron diferencias significativas, lo que indica que los oficiales más jóvenes presentaban una aptitud física superior en agilidad (10,83 ± 0,89 frente a 11,67 ± 0,98 s; p = 0,04), en fuerza abdominal (número de repeticiones, 52,65 ± 4,86 frente a 43,5 ± 7,34; p = 0,01), en fuerza de brazos (número de flexiones en la barra, 15,3 ± 5,03 frente a 10,5 ± 3,87; p = 0,001) y en la potencia de los brazos (lanzamiento de una pelota medicinal de 3 kg, 6,29 ± 0,78 m frente a 5,46 ± 0,94 m; p = 0,002). Los policías en general presentaban algunas características de aptitud similares, pero en términos de potencia y agilidad, estas, en relación con la edad, influyeron negativamente en el rendimiento ocupacional.
Los resultados del estudio sugieren que se producen declives relacionados con la edad en la aptitud física y el rendimiento ocupacional en agentes de policía masculinos de élite portugueses, a pesar de sus niveles similares de actividad física y entrenamiento. Los profesionales responsables de la preparación y el entrenamiento deben ser conscientes del impacto negativo que el envejecimiento puede tener en el rendimiento físico y ajustar los programas de entrenamiento en consecuencia. Se necesita más investigación en este ámbito para desarrollar estrategias eficaces que mitiguen estos declives relacionados con la edad.
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Idade aptidão física atividade física desempenho ocupacional polícia Age physical fitness physical activity occupational performance police Edad estado físico actividad física rendimiento laboral policía
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