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Abstract(s)
As espécies do género Malassezia, comensais no Homem, podem desencadear doença quando o sistema imune do hospedeiro é afetado, causando infeções superficiais e sistémicas.
A Pitiríase Versicolor (PV) trata-se de uma das infeções fúngicas superficiais mais comuns, causada por este género de fungos. Esta patologia é caracterizada por causar manchas na pele que podem ser hipo- ou hiperpigmentadas. Os fatores de virulência estão relacionados com a alta concentração de lípidos da parede celular da célula fúngica, com produção de melanina e também de pigmentos indólicos, prejudiciais à pele do
hospedeiro.
O diagnóstico da PV torna-se fácil dadas as suas particularidades clínicas características, embora possa ser confirmado por técnicas convencionais e não convencionais de diagnóstico. A Lâmpada de Wood, o exame direto e cultural são as técnicas convencionais habitualmente usadas na confirmação do diagnóstico da PV. No entanto as técnicas de biologia molecular, como a PCR, ou a recente técnica de cromatografia de massa, matrix-assisted laser desorption ionization-time of flight mass spectrometry (MALDI-TOF), são uteis para a identificação de espécies, essencial nas infeções sistémicas.
O tratamento de primeira linha inclui a aplicação tópica de soluções, champôs ou cremes de moléculas antifúngicas, como os antifúngicos imidázolicos e a terbinafina, e outros compostos como o sulfureto de selénio e a piritiona de zinco. Nas infeções sistémicas também são utilizados os imidazólicos, embora por via oral.
As recidivas desta patologia são comuns e constituem o principal desafio da terapêutica da PV. Para a prevenção de recidivas usam-se os antifúngicos aplicados no tratamento por administração oral.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Malassezia Pitiríase versicolor Infeção fúngica Tratamento Prevenção