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Abstract(s)
A ocorrĂȘncia de erros de medicação na prestação de cuidados de saĂșde Ă© inevitĂĄvel, contudo para aprender com eles Ă© necessĂĄrio que estejam
documentados. Recorrendo a uma abordagem qualitativa, procurou-se analisar a opiniĂŁo que os enfermeiros prestadores de cuidados tĂȘm da sua prĂĄtica no que se refere aos determinantes do erro terapĂȘutico, estratĂ©gias de intervenção utilizadas e prĂĄticas de notificação na prestação de cuidados de enfermagem ao doente pediĂĄtrico numa Unidade de Cuidados Intensivos de Pediatria, num hospital de Lisboa. O mĂ©todo seguido foi o estudo de caso, atravĂ©s do qual se pretendeu conhecer o fenĂłmeno em estudo, utilizando como tĂ©cnica o relato de
incidentes crĂticos, procedendo-se Ă posterior anĂĄlise de conteĂșdo dos
mesmos.
A prevalĂȘncia dos erros de medicação Ă© influenciada pelo ambiente onde
decorre a prestação de cuidados. A capacidade de comunicar de uma forma estruturada e segura com os diferentes elementos da equipa Ă© um fator que contribui para a redução do erro de medicação. Os erros de medicação podem ocorrer em diferentes fases do processo do medicamento, os enfermeiros tĂȘm um papel fulcral na sua prevenção.
A notificação dos erros de medicação deve ser visto como um
instrumento que procura a realização de boas prĂĄticas baseadas no melhor conhecimento cientĂfico e a excelĂȘncia do cuidar, com contributos diretos na diminuição dos erros de medicação.
Os erros de medicação podem resultar em morbilidade, mortalidade,
aumento na monitorização e nos gastos em cuidados assim como retardar a alta hospitalar. Desta forma, poderemos constatar que os erros de medicação acarretam custos humanos, económicos e sociais.
Existe sempre espaço para aprender mesmo que essa aprendizagem seja decorrente de um erro.
Description
Mestrado, Enfermagem SaĂșde Infantil e Pediatria, 2013, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Keywords
Erros de medicação Medicamentos Pediatria Qualidade dos cuidados de enfermagem
