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Hospitalização domiciliária vs. hospitalização clássica, o modelo custo-efetivo: revisão sistemática da literatura

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Dissertação de mestrado_Inês Melo.pdf1.67 MBAdobe PDF Download

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Introdução: A hospitalização domiciliária e hospitalização clássica são dois modelos de prestação de cuidados. A hospitalização domiciliária tem como objetivo diminuir o número de camas e custos hospitalares, as infeções nosocomiais e melhorar a qualidade de vida dos clientes. A sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde é um assunto atual dada a escassez de recursos, a implementação da hospitalização domiciliária contribui para a discussão sobre o seu impacto económico. Objetivo: Identificar a melhor evidência disponível sobre o custo e a efetividade da hospitalização domiciliária versus a hospitalização clássica; sintetizar a melhor evidência disponível sobre o custo e a efetividade da hospitalização domiciliária versus a hospitalização clássica; identificar qual o modelo de implementação com uma melhor relação custo-efetividade. A finalidade é contribuir para a discussão sobre o impacto económico da hospitalização domiciliária e para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. Metodologia: Revisão Sistemática da Literatura, conforme o protocolo do Instituto da Joanna Briggs. A pesquisa dos estudos foi realizada no motor de busca PubMed® e nas bases de dados CINAHL® e Cochrane Central Register of Controlled Trials®. Os descritores utilizados (em português, espanhol e inglês) foram hospitalização domiciliária, hospitalização clássica e custo-efetividade. A seleção de estudos e a avaliação da sua qualidade metodológica (com instrumentos do Instituto da Joanna Briggs) foi realizada por dois investigadores. Na pesquisa inicial foram identificados 204 estudos, tendo sido incluídos cinco. Resultados: A hospitalização domiciliária foi considerada mais custo-efetiva em relação à hospitalização clássica pelos cinco estudos. Os estudos comprovam que os clientes preferem a hospitalização domiciliária, que esta reduz o número de clientes em internamento hospitalar e melhora a qualidade de vida dos clientes. Conclusão: As evidências demonstram que a hospitalização domiciliária é mais custo-efetiva que a hospitalização clássica. No entanto, são necessários estudos que abranjam os custos para o cliente/família/cuidadores e de avaliação económica com maior qualidade metodológica. O enfermeiro gestor é fundamental na equipa de hospitalização domiciliária pelas suas competências e contributos como agente de mudança de um novo modelo de cuidados na organização, na gestão dos recursos e custos para o Serviço Nacional de Saúde.

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Hospitalização domiciliária Hospitalização Custo-efetividade

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