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Abstract(s)
Esta investigação aborda a prática artística da apropriação à luz da Neurodiversidade. Através de uma reflexão teórica (onde se desenvolve a “memória do projeto”) e de uma série de objetos artísticos produzidos especificamente no contexto da investigação (fotografia, impressão digital, pintura, desenho, edição de filmes e a criação de uma base de dados), este trabalho propõe uma analogia entre a perceção fragmentada, frequentemente presente no espectro autista, e as práticas artísticas da apropriação e colagem presente nas linguagens da escrita, das artes plásticas e do filme. É dentro do âmbito de uma metodologia qualitativa - reflexiva, narrativa e Autoetnográfica que este trabalho é composto, sendo que, na sua componente prática, a autora procura reproduzir visualmente o seu próprio funcionamento multi-neurodivergente como forma de
ilustrar e demonstrar os argumentos teóricos que estabelecem os paralelos entre perceção fragmentada e criação artística. Ao descrever (através da Autoetnográfica) as práticas artísticas – i.e. os processos cognitivos
e os modi operandi – de um individuo neurodivergente (as práticas artísticas da autora, neste caso), esta investigação contribui para a amplificação da ideia de “género artístico”, inserindo-se no debate mais global numa Pesquisa Biográfica Por E Entre A Neurodiversidade.
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Neurodiversidade Apropriação Interseccionalidade Autismo Arte Conceptual Pesquisa Inclusiva DIY Autoetnografia Resistencia
