| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 1.32 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Objectives: This study aimed to provide an updated overview of the prevalence of direct dental restorations in European adults, addressing variations across age groups and regions, while also assessing the phase-down of dental amalgam use in the past two decades.
Materials and methods: A pooled quantitative synthesis of national and regional oral health surveys published between 2015 and 2025 was conducted. Data were retrieved from peerreviewed literature, official health reports, statistical offices, and insurance claims across 20 European countries. Mean numbers of filled teeth (FT) were converted to tooth-level proportions using age-specific denominators, then transformed into person-level prevalence through a probabilistic model based on recent survey data. Age-specific prevalence estimates were standardised to the Eurostat 2020 adult population structure. A non-parametric bootstrap with 5,000 replicates was applied to compute 95% confidence intervals.
Results: A total of 20 national and representative regional oral health surveys, comprising more than 3 million adults across Europe, were included in the analysis. The prevalence of direct dental restorations exhibited a pronounced age-related gradient, increasing from 39% among young adults (18–34 years) to nearly 90% in the 55–74-year cohorts. Following age-standardisation using Eurostat population weights, the pooled European estimate indicated that 64% of adults had at least one direct restoration in situ, with an age-adjusted mean of approximately eight restored teeth per individual.
Conclusions: Direct dental restorations are highly prevalent in European adults, affecting nearly two-thirds of the population, with substantial variation by age and region. The widespread transition towards composite resin and mercury-free alternatives reflects both clinical and policydriven changes. These findings highlight the urgent need for harmonised oral health surveillance systems to inform policy, guide preventive strategies, and address inequalities in access to restorative care.
Objetivos: Este estudo teve como objetivo atualizar o panorama da prevalência de restaurações dentárias diretas em adultos europeus, analisando variações entre faixas etárias e regiões, bem como avaliar a redução progressiva do uso de amálgama dentário nas últimas duas décadas. Materiais e métodos: Realizou-se uma síntese quantitativa de inquéritos nacionais e regionais de saúde oral publicados entre 2015 e 2025. Os dados foram obtidos por pesquisa focada de literatura científica, relatórios oficiais de saúde, gabinetes estatísticos e registos de seguros de saúde de 20 países europeus. O número médio de dentes restaurados (FT) foi convertido em proporções a nível dentário com base em denominadores específicos da idade, posteriormente transformados em prevalências individuais através de um modelo probabilístico baseado em inquéritos recentes. As estimativas por faixa etária foram padronizadas segundo a estrutura populacional adulta do Eurostat 2020. Aplicou-se um bootstrap não paramétrico com 5.000 réplicas para calcular intervalos de confiança a 95%. Resultados: Foram analisados 20 inquéritos nacionais e regionais representativos de saúde oral, abrangendo mais de 3 milhões de adultos na Europa. A prevalência de restaurações diretas revelou um marcado gradiente etário, aumentando de 39% nos adultos jovens (18–34 anos) para cerca de 90% nos grupos etários entre os 55–74 anos. Após padronização etária com base nas ponderações populacionais do Eurostat, a estimativa agregada para a Europa indicou que 64% dos adultos apresentavam pelo menos uma restauração direta, com uma média ajustada de aproximadamente 8 dentes restaurados por indivíduo. Conclusões: As restaurações dentárias diretas apresentam elevada prevalência nos adultos europeus, afetando cerca de dois terços da população, com variações significativas por idade e região. A transição generalizada para resinas compostas e alternativas livres de mercúrio reflete mudanças clínicas e políticas. Estes resultados reforçam a necessidade de sistemas harmonizados de vigilância em saúde oral, que orientem políticas públicas, estratégias preventivas e a redução de desigualdades no acesso aos cuidados restauradores.
Objetivos: Este estudo teve como objetivo atualizar o panorama da prevalência de restaurações dentárias diretas em adultos europeus, analisando variações entre faixas etárias e regiões, bem como avaliar a redução progressiva do uso de amálgama dentário nas últimas duas décadas. Materiais e métodos: Realizou-se uma síntese quantitativa de inquéritos nacionais e regionais de saúde oral publicados entre 2015 e 2025. Os dados foram obtidos por pesquisa focada de literatura científica, relatórios oficiais de saúde, gabinetes estatísticos e registos de seguros de saúde de 20 países europeus. O número médio de dentes restaurados (FT) foi convertido em proporções a nível dentário com base em denominadores específicos da idade, posteriormente transformados em prevalências individuais através de um modelo probabilístico baseado em inquéritos recentes. As estimativas por faixa etária foram padronizadas segundo a estrutura populacional adulta do Eurostat 2020. Aplicou-se um bootstrap não paramétrico com 5.000 réplicas para calcular intervalos de confiança a 95%. Resultados: Foram analisados 20 inquéritos nacionais e regionais representativos de saúde oral, abrangendo mais de 3 milhões de adultos na Europa. A prevalência de restaurações diretas revelou um marcado gradiente etário, aumentando de 39% nos adultos jovens (18–34 anos) para cerca de 90% nos grupos etários entre os 55–74 anos. Após padronização etária com base nas ponderações populacionais do Eurostat, a estimativa agregada para a Europa indicou que 64% dos adultos apresentavam pelo menos uma restauração direta, com uma média ajustada de aproximadamente 8 dentes restaurados por indivíduo. Conclusões: As restaurações dentárias diretas apresentam elevada prevalência nos adultos europeus, afetando cerca de dois terços da população, com variações significativas por idade e região. A transição generalizada para resinas compostas e alternativas livres de mercúrio reflete mudanças clínicas e políticas. Estes resultados reforçam a necessidade de sistemas harmonizados de vigilância em saúde oral, que orientem políticas públicas, estratégias preventivas e a redução de desigualdades no acesso aos cuidados restauradores.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
Keywords
Dental restorations Epidemiology Prevalence Europe
