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Advisor(s)
Abstract(s)
European Union is experiencing its greatest dilemma since setting out on its project. With
human rights, democracy and freedom as its political and constitutional identity, EU has been
forced to reconsider its strategies in order to defend itself and protect its citizens. Politicians
continue to alter the local, regional and communitarian legal system, placing legal barriers
– and much more – before non-EU immigrants. This puts the community’s ethos (θɒsː θoʊs)
at jeopardy and the fear of the other is changing irreversibly the acquis communautaire, the
legal corpus that has taken years to create. The panic and weakness of our political leaders has
not reassured the people, nor there has been any evidence of reason or dignity in the search
for solutions. The extreme reaction has weakened us all and has also undermined European
Union’s political aspirations to be a major global player. The difficulty of assimilating a large
number of migrants with strong cultural identities of their own, who share a different religion
from the majority of the native population, also presents a challenge to unity. They are
accustomed to an anthropological political dialectic of dominated/dominant that is different
from the European Union reality. Marginalisation and social exclusion will only increase as
a result of the lack of assimilation policies as will xenophobia. Radical political changes will
follow these social facts.
A União Europeia vive o seu maior dilema desde a sua constituição. Tendo como matriz política constitutiva e identitária os Direitos Humanos, a Democracia e a Liberdade, vê-se forçada a reconsiderar a sua estratégia para se poder defender e dar segurança aos seus próprios cidadãos. Os políticos da UE estão e continuarão a modificar o sistema legislativo local, regional e comunitário, criando barreiras físicas e legais aos migrantes extra comunidade – mas não só. Está posto em causa o Ethos (θɒsː θoʊs) comunitário e o medo do outro modificará irreversivelmente o acquis communautaire, o acervo legal comunitário, conseguido ao longo de anos. O pânico e a fraqueza dos líderes políticos não ajudam a manter a calma das populações nem a raciocinar condignamente com vista a encontrar soluções governativas. O exagero das reações enfraquece-nos e tira à Comunidade o papel que ambiciona como um projeto político de grande ator global. A dificuldade de assimilação da grande quantidade de migrantes com culturas identitárias muito fortes e de uma religião diferente à maioria da população nativa é também um enorme desafio à Unidade. Os novos migrantes estão habituados a uma dialética política da relação antropológica coletiva entre dominador/dominado, diferente das realidades europeias. A marginalização e a exclusão social tenderão a aumentar por falta de políticas de assimilação, a xenofobia também. Estes factos sociais serão seguidos por políticas de carácter radical quanto às leis de migração se concerne.
A União Europeia vive o seu maior dilema desde a sua constituição. Tendo como matriz política constitutiva e identitária os Direitos Humanos, a Democracia e a Liberdade, vê-se forçada a reconsiderar a sua estratégia para se poder defender e dar segurança aos seus próprios cidadãos. Os políticos da UE estão e continuarão a modificar o sistema legislativo local, regional e comunitário, criando barreiras físicas e legais aos migrantes extra comunidade – mas não só. Está posto em causa o Ethos (θɒsː θoʊs) comunitário e o medo do outro modificará irreversivelmente o acquis communautaire, o acervo legal comunitário, conseguido ao longo de anos. O pânico e a fraqueza dos líderes políticos não ajudam a manter a calma das populações nem a raciocinar condignamente com vista a encontrar soluções governativas. O exagero das reações enfraquece-nos e tira à Comunidade o papel que ambiciona como um projeto político de grande ator global. A dificuldade de assimilação da grande quantidade de migrantes com culturas identitárias muito fortes e de uma religião diferente à maioria da população nativa é também um enorme desafio à Unidade. Os novos migrantes estão habituados a uma dialética política da relação antropológica coletiva entre dominador/dominado, diferente das realidades europeias. A marginalização e a exclusão social tenderão a aumentar por falta de políticas de assimilação, a xenofobia também. Estes factos sociais serão seguidos por políticas de carácter radical quanto às leis de migração se concerne.
Description
Keywords
War Human traffic Refugees Migrants European S&D Guerra Tráfico humano Refugiados Migrantes S&D europeia
