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O estudo do processo de profissionalização da maternidade, através da análise de discursos
sobre a educação para a maternidade constitui o principal objetivo do presente trabalho. Nesse
sentido, procedemos à análise de discursos difundidos nas revistas de educação familiar, publicadas
em Portugal no período compreendido entre 1945 e 1958. Os nossos resultados permitiram verificar
que a ideia difundidas pelos colaboradores que escrevem nas revistas é a de que a boa mãe é aquela
que segue os princípios modernos de criação e educação das crianças; tal permite a equiparação da
maternidade a uma profissão e o consequente tratamento das mães como profissionais científicos de
cuja ação depende o bem-estar físico e psicológico das crianças. Foi possível ainda observar, através
da análise das cartas que as mães escrevem para as revistas, a adesão destas mulheres, letradas e
pertencentes às classes média ou alta, à ideologia de maternidade veiculadas através das revistas de
educação familiar
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Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação de Coimbra