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Efeitos da estimulação diafragmática no volume corrente em doentes ventilados mecanicamente

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Enquanto área emergente da Fisioterapia, os cuidados intensivos, representam um dos novos desafios às competências e conhecimentos dos profissionais. Dentro deste âmbito propomos verificar se a utilização de Estimulação Manual Diafragmática(E.M.D.) induz a alterações no Volume Corrente(V.C.) em doentes ventilados mecanicamente. Utilizou-se um estudo quasi-experimental, com uma amostra de conveniência de 12 sujeitos internados nas Unidades de Cuidados Intensivos dos Hospitais Curry Cabral, São José, e Nossa senhora do Desterro, ventilados mecanicamente em Pressão Assistida (P.A.) com valores entre 10/20 cm H2O, não traumatizados torácicos, hemodinâmicamente estáveis, eupneicos, vigis e colaborantes. Excluímos desta amostra utentes com patologia neurológica e com lesões do nervo frénico. Estabeleceu-se um protocolo, em os utentes que constituíram a amostra foram avaliados em duas fazes distintas; na primeira fase enquanto grupo de controlo foram-lhe aplicadas técnicas de desobstrução, na fase subsequente enquanto grupo experimental foram aplicadas técnicas de desobstrução mais Estimulação Manual Diafragmática, sendo sempre realizado em 1º a situação de controlo e depois a experimental. O posicionamento dos utentes foi o mesmo tanto para o grupo de controle, como para o grupo experimental. Na primeira fase deu-se início ao protocolo com dois momentos avaliativos (O1 e O2), separados por um intervalo de 10 minutos para estabelecer valores de baseline, de seguida procedeu-se à aplicação das técnicas de desobstrução das vias respiratórias, ao que se seguiram quatro momentos avaliativos: O3 (minuto seguinte), O4 (após 10 minutos), O5 (após 30 minutos) e O6 (após 90 minutos). Na fase 2 estabeleceu-se igualmente a baseline(O`1 e O`2), realizando-se de seguida aplicação das técnicas de desobstrução das vias respiratórias mais a E.M.D (Ciesla, 1996), ao que se seguiram quatro momentos avaliativos: O`3 (minuto seguinte), O`4 (após 10 minutos), O`5 (após 30 minutos) e O`6 (após 90 minutos). Os valores médios do V.C. encontrados na situação experimental foram mais elevados que os da situação de controlo, sendo essa diferença mais marcada após a aplicação da E.M.D. Nas avaliações subsequentes não se verificam diferenças significativas relativamente aos valores iniciais. Da análise de resultados podemos inferir que a aplicação da E.M.D induz um aumento do volume corrente, durante a sua execução e no 1º momento avaliativo após a sua aplicação, esbatendo-se o seu efeito nos momentos avaliativos subsequentes. O uso desta técnica é valido para esta amostra, outros estudos com melhor controlo de variáveis parasitas poderão vir a reforçar estes resultados. Podemos identificar como limitações deste estudo; uma amostra não muito significativa e heterogénea, falta de consenso na fundamentação teórica das técnicas e inerentes á aplicação das técnicas, inexistência de fundamentação bibliográfica para elaboração do protocolo avaliação/medição.

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