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Doença invasiva meningocócica em Portugal - Vigilância epidemiológica integrada, 2003-2014: relatório anual da Rede de Laboratórios VigLab Doença Meningocócica
| dc.contributor.author | Simões, Maria João | |
| dc.contributor.author | Fernandes, Teresa | |
| dc.date.accessioned | 2017-02-09T17:24:11Z | |
| dc.date.available | 2017-02-09T17:24:11Z | |
| dc.date.issued | 2016-12 | |
| dc.description | Acompanhamento: Maria da Graça Freitas (Direção-Geral da Saúde), Jorge Machado (Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge). Colaboradores: Paulo Gonçalves, Célia Betencourt, Ana Leça, Andreia Silva da Costa. | pt_PT |
| dc.description.abstract | O relatório anual da Rede de Laboratórios VigLab-Doença Meningocócica tem como objetivo divulgar os resultados da Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença Invasiva Meningocócica (DIM) relativa ao período de 2013 e 2014 e a sua evolução nos últimos 12 anos (2003-2014). Dos principais resultados e conclusões apresentadas, destaca-se o seguinte: − As taxas de incidência global da DIM registadas em Portugal em 2013 e 2014 foram, respetivamente, 0,71 e 0,52 casos por 100 mil habitantes. São valores semelhantes ao valor da última estimativa para a Europa em 2012 (0,68/100 000), e confirmam a tendência decrescente que tem vindo a ser observada em Portugal desde 2003. Esta tendência decrescente deve-se principalmente à diminuição da incidência da DIM causada por estirpes do grupo C, como resultado da vacinação. − A DIM do grupo B tem sido a mais frequente desde 2003. Observa-se, desde 2006, um decréscimo da sua incidência por razões ainda não completamente compreendidas. − Em termos de distribuição etária, a taxa de incidência mais elevada de DIM observa-se em crianças menores de um ano, decresce até ao grupo etário 10-14 anos e regista um ligeiro pico secundário em adolescentes entre 15 e 19 anos. − O grupo etário mais afetado por DIM do grupo B é o das crianças menores de um ano. Sem medidas de controlo, a DIM por grupo B neste grupo etário tinha um perfil de distribuição característico que, em Portugal, apresentava um pico máximo aos seis meses de idade (2003-2013). Este perfil é semelhante ao de outros países europeus e deve ser tido em consideração sempre que se equacionarem os esquemas de vacinação a adotar para proteção individual e eventual controlo da DIM por grupo B. − Desde 2011 que a DIM causada por estirpes do grupo Y é a segunda mais frequente no país. Estas estirpes são emergentes na Europa desde o início dos anos 2000 e têm um carácter clonal, hipervirulento (cc ST-23) e endémico. − As estirpes invasivas de Neisseria meningitidis isoladas em Portugal entre 2013 e 2014 apresentaram uma grande diversidade tipos de sequência (ST). No seu conjunto, 48,5% foram caracterizadas como híper virulentas (estirpes associadas a doença particularmente grave).O complexo clonal (cc) mais frequente foi o cc ST-41/44, sempre associado ao grupo B e representou cerca de um quarto das estirpes caracterizadas. − A taxa de letalidade por DIM verificada entre 2003 e 2014 (7,0%) está dentro dos valores esperados. Desconhece-se a taxa e o tipo de sequelas associados à doença. − Os dados epidemiológicos apresentados e a existência de novas vacinas evidenciam a utilidade da vigilância epidemiológica integrada e reforçam a necessidade do investimento na vigilância da epidemiologia da DIM em Portugal, uma vez que esta é uma das bases mais importantes para apoiar a tomada de decisão na prevenção e controlo da doença. | pt_PT |
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| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/17910 | |
| dc.language.iso | por | pt_PT |
| dc.peerreviewed | no | pt_PT |
| dc.publisher | Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP | pt_PT |
| dc.subject | Doença Meningocócica | pt_PT |
| dc.subject | Vigilância Epidemiológica | pt_PT |
| dc.subject | Infeções Respiratórias | pt_PT |
| dc.title | Doença invasiva meningocócica em Portugal - Vigilância epidemiológica integrada, 2003-2014: relatório anual da Rede de Laboratórios VigLab Doença Meningocócica | pt_PT |
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