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- Células estaminais e implicações bioéticasPublication . Passadouro, Maria Helena Santos; Meneses, Ramiro Délio BorgesVivemos numa época de importante viragem no paradigma da relação entre a ética e a ciência. O hiato temporal entre as descobertas científicas e a concomitante reflexão ética desvanece-se progressivamente; a ética, ou talvez mais corretamente a bioética, encontrou o seu ritmo. Aquilo que se designa atualmente de bioética das situações emergentes (clonagem, células estaminais, terapia génica, diagnóstico genético pré-implantário) tem contribuído de forma marcante para esta viragem. Hoje, a ciência vai acontecendo e a bioética vai refletindo; refletindo sobre as possibilidades, equacionando os riscos, avançando propostas que, sem serem científicas, imprimem matizes importantes ao ritmo do desenvolvimento científico. A utilização de células estaminais na investigação biomédica permitirá desenvolver novas terapêuticas para inúmeras doenças incuráveis. Contudo, a investigação em células estaminais levanta grandes problemas éticos relacionados com a doação e manipulação de embriões.
- O gesto e o design: memória e ritmoPublication . Silva, Ricardo Alexandre da Graça Borges da; Rodrigues, António da Cruz; Cunha, JoãoA linearidade e a replicação não precisam de ser sinónimo de ordem e progressão. O processo evolutivo, apesar de parecer caótico, demonstra que a singularidade está predestinada ao desuso: se um produto se afirmar como sendo capaz de se adaptar ao utilizador e ao meio onde se insere, irá sobreviver por mais tempo. Tal decorre do facto de a sociedade atual estar saturada de produtos que são produzidos em massa com uma expectativa de uso bastante reduzida. Esta qualidade efémera não permite ao utilizador ter uma perceção daquilo que o rodeia, criando uma relação ou um gosto pelo objeto. A transposição de valores e características biológicas para os objetos permite ampliar a relação entre ser vivo (Homem) e ser inanimado (o objeto), estabelecendo uma sensação de conforto face a um ambiente mais industrializado e desmaterializado de uma sociedade de consumo. Desta forma, o caracter orgânico conferido aos objetos personifica nestes, valores naturais, permitindo uma recuperação da inaliável ligação entre a natureza e o ser humano.
- The virtual and the disconnected: an analysis of our 21st century perceptive behaviors and their effects on communication and visual culturePublication . Gilbert, Nathan James; Haikola, Pirjo AnnikkiHow do we percieve the world?’ Through research and literary review, as well as reflection on personal experience and culture, I have come to develop temporary notions that will be tested and analyzed through further methodology and experimentation. I am supporting the notion that we live in a highly post-modernist society, living liquid lives and experiencing entirely interconnected relationships with our social and technological milieus. Hence the way we percieve the world is highly different to societies preceding our exponential development. First of all our immediate perception of our surroundings is altered by the changing visual environment of our lives in design, technology, and social developments. Secondly, our psychological perception of the rest of the world is strongly influenced by the nature of our current 21st century endeavors. We continue to develop a deep knowledge and understanding of our coexistence with images and technology. More and more, these entities are proving themselves to be omnipresent in our culture and are gravitating away from our complete control of them. The development of the notion of ‘others’ in our mind has evolved from previous societies, aided as well by the intricately wired and connected social network we have created for ourselves. This, as well as all aforementioned developments, has engendered a visibly strengthened and diverse individualism that contrasts with our flourishing homogenization. Conversation with the others and with the self has become a virtual construct. All these happenigs have occured due to the accelerated development of a technologically and socially fragmented, postmodernist environment. My intent is to ultimately represent visually the altered perceptive behaviors and undertandings of our current society in a visual composition that comprises all notions developped during the thesis.
- Caminhadas de bolsoPublication . Lista, André Filipe Gouveia; Silva, PauloO projecto “Caminhadas de Bolso” é um Kit de caminhadas pensado e construído para dar uma resposta face ao problema do sufoco tecnológico do tempo presente e em que visa também defender e criar relações com a Natureza e o espaço que nos rodeia. Este kit, de formato de bolso, e os seus elementos gráficos foram construídos com materiais o menos prejudiciais para o ambiente e com um objectivo claro: A transmissão de uma mensagem ecológica, sustentável e de ligação com a Natureza sem recorrer a meios tecnológicos. No Kit estão presentes três elementos gráficos que constam: um mapa, uma brochura e um tubo, como embalagem. Todos eles com um papel fundamental para transmitir a mensagem que se pretende e criar uma linha de ensinamento e de aumentar a nossa cada vez menor ligação com a Natureza. Toda a linguagem gráfica utilizada foi pensada para transmitir a mensagem do conceito sem tecnologias recorrendo à ilustração e escrita manuais. Pretede-se com este projecto sensibilizar o público-alvo a uma atitude mais ecológica, mais ligada com a Natureza e que por breves momentos se desliguem do mundo dominado pelo imediatismo do ecrã.
- Design de rua: reabilitação socialPublication . Viegas, Leonardo Alexandre Albuquerque; Oliveira, Fernando Jorge Matias SanchesO abandono de espaços públicos é evidente e comprovável no quotidiano, a degradação apoderou- se dos muros, das fachadas e das vidas das famílias que deixaram de usufruir destes espaços, que as aproximavam e apelavam ao convívio real. A crise continua a ser um dos principais fatores para não se priorizar quaisquer tipos de intervenções nestes espaços. O objetivo principal deste projeto passa por tentar entender e perceber o porquê do abandono do património e obras públicas, mas também tentar encontrar uma nova cor e proporcionar um novo sorriso a estas famílias que se esqueceram da beleza destes grandes espaços públicos como aconteceu com a Baía do Seixal.
- Equipamento de proteção individual - "Antes prevenir que remediar"Publication . Cardoso, Pedro; Andrade, Ângela; Sousa, Ana; Almeida, Marta; Cunha, Verónica
- Música ilustrada: interpretações visuais de cançõesPublication . Ribeiro, Ana Lúcia Soares; Vilas-Boas, ArmandoA conjugação entre os vários patamares do saber, em toda a sua abrangência, tem desempenhado um papel muito importante no aprofundamento e desenvolvimento, como na grandeza, da cultura visual. Na nossa sociedade, globalizada, em que o conhecimento evolui ao minuto e se fazem novas descobertas ao segundo, o intercâmbio de informação e o tratamento dessa mesma informação é importantíssimo nas várias áreas em que acontece, de modo a ser distribuído de forma acessível e entendível pelas massas que o “consomem.” Da experiência de uns, e de outros. Da descoberta rápida, que se dá a cada hora, em cada franja do conhecimento, nasce uma compreensão e sensibilidade, novas e mais ricas. Tudo isto é extensível à música. Ritmo, tom, intensidade e porque não “cor”, que nos aparece rica e forte, numa explosão de sentimento ao ouvido e à vista (estendendo-se ao âmago da arte, seja quais forem as suas manifestações escritas, pictóricas, sonoras ou outras), mas, focada na interpretação que fiz no meu trabalho sobre a música, imagens e sons são muito importantes para a transmissão da mensagem que se pretende fazer chegar a quem a ouve e interioriza. A ligação entre som e imagem é cada vez mais real, quando a música nos é servida a cada hora de forma mais sofisticada, “representada” e acompanhada por imagens (clips de vídeo e outros) a fazer a interligação harmoniosíssima entre uma e a outra, contando-nos histórias, transmitindo-nos a sua moral e outro tipo de mensagens que nos falam até do mundo em que vivemos e o confrontam com realidades mais tristes ou nos incitam a mudá-lo… Toda esta vertente é francamente estimulante e foi sobre a sua compreensão, representação e grande importância que fundamentei o meu trabalho na exploração de 13 músicas vezes 32 ilustrações e a sua exploração visual, utilizando diferentes técnicas e materiais. Como conclusão, verifica-se que a música pode efectivamente articular-se de modo harmonioso com as suas interpretações visuais, sendo que estas foram exploradas neste projecto num espectro oscilando desde o mais figurativo e virtual até ao mais metafórico variando o carácter de uma abordagem de acordo com as músicas.
- Realidades reconstruídas: ensaio visual a partir de desestruturação imagéticaPublication . Morgado, Joana Margarida de Barros e Silva; Vilas-Boas, ArmandoOlhares e percepções foi o mote para este trabalho de investigação. Prentendeu-se demonstrar que diferentes olhares e percepções do espaço quotidiano conduzem a alterações dramáticas na definição de um não-lugar. Através de conceitos existentes, quebraram-se barreiras estereotipadas, procurando que a liberdade intrínseca de sentir e ver pudesse exprimir novas realidades do espaço circundante. Por meio de reconstruções imagéticas, procurámos desafiar o observador a explorar o seu eu individual e social a tirar ilações do papel que cada espaço ocupa ou pode ocupar quer na sua vida quotidiana quer na realização das suas necessidades enquanto ser existencial. Este trabalho almeja permitir a cada indivíduo a manifestação da sua capacidade de adaptação a novas possibilidades de pensamento livre. Os resultados alcançados traduzem-se num conjunto de imagens reconstruídas de acordo com as noções de design e cultura visual, em sintonia com uma expressão artística própria. Cada fotografia escolhida é fruto de um sentir profundo aquando da sua captação, por forma a construir um alfabeto visual e/ou emocional na leitura dos não-lugares. Concluímos que os não-lugares fornecem infinitas possibilidades de percepção e são acolhedores de simbologia, humanidade e vida, disponíveis para o valor intrínseco que cada indivíduo lhes queira atribuir.
- O design como facilitador para a inclusão de pessoas com surdezPublication . Marques, Hugo de Andrade; Ferreira, Ana MargaridaA escolha do tema deste estudo tem como inegável ponto de partida o facto de o seu autor ser surdo o que, desde logo, leva ao conhecimento, em primeira mão, de vários dos obstáculos a transpor ao longo da vida por pessoas com a mesma situação. A vontade de contribuir para que futuras gerações de outros surdos possam beneficiar de alguma investigação sobre o tema foi importante e, neste caso concreto, tratando-se dum trabalho de projeto, que daí resulte a criação de materiais concretos que facilitem a aprendizagem, desde a infância, destas pessoas. É certo que um dos fatores mais preponderantes, nas últimas décadas, porque fundamental no apoio a pessoas com surdez, tem sido a imensa evolução da eletrónica e tecnológica, respetivamente, nas diversas ajudas técnicas disponíveis no mercado, e nas novas formas de comunicação criadas. No entanto, não obstante esta inegável realidade, nesta reflexão gostar-se-ia, sobretudo, de referir o outro lado, não o clínico, não o da evolução da eletrónica, mas o do Design, pelo papel que desempenha em todas as nossas vidas e aqui, particularmente, pela importância que pode assumir na abertura de horizontes e mentalidades quer para o próprio surdo, quer para os ouvintes que o rodeiam, pelo contributo otimista e pedagógico que pode trazer para esta realidade. Neste sentido, o trabalho de projeto a apresentar coloca então o Design ao serviço da pessoa surda, concretamente na aprendizagem da língua gestual na infância, como forma de facilitação da comunicação e de apreensão de conceitos, sobretudo no domínio da abstração. A este propósito, demonstra-se, neste exercício de investigação, as virtudes que a criação de materiais para esse efeito pode ter, num mercado em que os mesmos são praticamente inexistentes, explicando os fundamentos da sua utilização e a vantagem para a população surda. Salienta-se a propósito que o modo de utilização da LGP – língua gestual portuguesa no ensino tem constituído questão polémica ao longo de várias gerações: o signatário desta investigação, ele próprio surdo, não é apologista da sua exclusividade, e nem sequer é fluente na sua prática, mas reconhece a sua importância e utilidade num ensino idealmente bilingue, em que se aperfeiçoe tanto a sua aprendizagem, como o treino da oralidade, uma vez que o surdo está inserido num mundo maioritariamente ouvinte, desde logo na sua família (em 95% dos casos provém de famílias ouvintes), e, mais tarde, no mercado laboral e nas suas relações sociais.
- Impermanência e iteração: a chave para a evolução de uma marca face á volatilidade da era digitalPublication . Rosa, José Carlos Nunes; Rodrigues, António da Cruz; Cunha, JoãoA presente proposta de tese projeto, destina-se a demonstrar a relação direta entre a impermanência das coisas, a sua constante mudança e o processo de design como ponto central de desenvolvimento para a evolução de uma marca na era digital. A paisagem do mundo marcas e do negócio sofreu grandes alterações nos últimos anos com o acesso facilitado à internet e a quantidade de ferramentas disponíveis para promoção e publicidade. Atualmente é simples criar uma marca e expô-la a um mundo inteiro de utilizadores online. A internet hoje, conta com mais de 3 biliões de utilizadores. Um vasto universo alimentado por diversas plataformas colaborativas, de partilha e de oportunidades. Cada utilizador é um potencial cliente ou “amigo” de uma marca, e é também uma oportunidade multiplicada pelo número de conhecimentos e amigos que este pode ter. No entanto e apesar de todas as oportunidades que esperam as futuras marcas, nem todos são diretamente convertidos, e são necessários estímulos para atrair o utilizador e mais importante fidelizá-lo. No desenvolver deste relatório serão abordados temas relacionados como a compreensão do comportamento do consumidor e a história das redes contínuas de informação, ou fluxo de informação. Como a impermanência e os processos de design se juntam para a criação de planos estratégicos de difusão rápida de conteúdos na rede virtual. A necessidade de criar mecanismos de anti fragilidade no planeamento e gestão de uma marca online. E finalmente como a barreira da rede se dilui entre digital e o físico, construindo uma experiência 360°.