Turismo Seguro: Estratégias de Segurança Turística.

Salvador, Diogo Miguel Cruz

http://hdl.handle.net/10400.26/59735

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TIA_D. Salvador_Turismo Seguro Estratégias de Segurança Turística. Estudo de Caso Comando Territorial de Faro.pdf		1.6 MB	Adobe PDF	Download

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Authors

Salvador, Diogo Miguel Cruz

Advisor(s)

Fernandes , Hélio de Jesus Branco Corguinho

Santos , Paulo César Brito dos

Abstract(s)

A presente investigação, intitulada “Turismo Seguro: Estratégias de Segurança Turística. Estudo de Caso: Comando Territorial de Faro”, tem como objetivo analisar de que forma a Guarda Nacional Republicana (GNR) responde às necessidades dos turistas no âmbito da segurança turística na região algarvia. Para tal, recorreu-se a uma abordagem metodológica mista, centrada num estudo de caso aplicado ao Comando Territorial de Faro. As técnicas de recolha de dados incluíram a análise documental, a aplicação de 421 questionários a turistas (nacionais e estrangeiros) e a realização de 7 entrevistas a elementos da GNR. Os resultados permitiram traçar o perfil do turista que visita o Algarve, caracterizado por uma perceção globalmente positiva da segurança na região. No entanto, foram identificadas preocupações específicas, como a insegurança nas vias rodoviárias, o receio em deslocações noturnas (sobretudo entre mulheres e turistas que viajam sozinhos) e a relutância em transportar objetos de valor. Variáveis como nacionalidade, idade, género e frequência de visita demonstraram ter impacto direto na perceção de segurança. As estratégias adotadas pela GNR revelaram-se eficazes, nomeadamente através da visibilidade do policiamento, da atuação preventiva, da cooperação internacional (com destaque para o patrulhamento conjunto com forças congéneres) e da aposta em ações de sensibilização. No entanto, persistem dificuldades operacionais, como a escassez de efetivos, barreiras linguísticas, limitações logísticas e ausência de dados estatísticos específicos sobre criminalidade turística. Conclui-se que a atuação da GNR está, de forma geral, alinhada com as exigências do contexto turístico regional, embora haja margem para melhorias estruturais e funcionais que permitam uma resposta mais especializada, sustentada e adaptada à realidade dinâmica do setor.