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Desde há muito que o multilateralismo tem os seus paladinos. A União Europeia tem seguramente estado na linha da frente da sua defesa – designadamente como tributo para o seu próprio soft power e enquanto expressão de ideais tais como a criação de um sistema internacional baseado em regras e instituições. Tal tem tido lugar num quadro em que o andar dos processos internacionais
não tem dado apoio claro à noção de que estes seriam objectivos exequíveis e na ausência de corroborações regulares de um sucesso da estratégia de abordagem pela via do soft power da União. Talvez não surpreendentemente, nos últimos anos
a UE tem começado a teorizar condições de institucionalização de um “multilateralismo eficiente” – a sugestão implícita sendo a de que, caso bem gizado, o multilateralismo pode de facto vir a produzir frutos. Por intermédio de três exemplos e de um thought experiment, essas invocações são criticamente avaliadas. A atenção centra-se
em três processos – o envolvimento com a África Subsaariana, o Processo de Paz do Médio Oriente,
e o EuroMed – e nas várias medidas correctivas por via das quais a UE tem tentado desenhar abordagens multilaterais mais “eficientes”. A discussão é lavada a cabo tanto no contexto da eficácia como no da legitimação.
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Relações internacionais Multilateralismo Soft power UE (a partir de 1993) África Médio Oriente Mediterrâneo (região)