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Advisor(s)
Abstract(s)
Os processos saúde-doença na infância caracterizam-se inevitavelmente por experiências de medo.
O estudo desta problemática almeja explicitar o desempenho do trabalho emocional dos enfermeiros, com
enfoque na análise da experiência dos medos (normais/desenvolvimentais) das crianças dos 6 aos 12 anos,
no serviço de urgência pediátrica. A opção por uma metodologia quantitativa conduziu à aplicação de um
questionário a uma amostra de 82 crianças, intencionalmente selecionada. Dos resultados salienta-se que
as crianças percecionam o medo como uma ameaça, têm medo de não terem informação sobre o seu
prognóstico e a hospitalização, e têm medo dos enfermeiros e dos médicos. A maioria das crianças tem medo
do desconhecido. Os seus medos mais acentuados estão relacionados com a dor, as injeções e as análises
clínicas. Os enfermeiros ajudam a gerir os medos (e nesta perspetiva são gestores emocionais) não só através
de estratégias confortantes, calmas e de lazer, tais como a distração, o jogo e a música, mas também através
do afeto, do carinho, da simpatia, do sorriso, da confiança, da positividade, da compreensão empática e do
humor. Os enfermeiros privilegiam ainda o envolvimento e a presença dos pais num processo de cuidados
humanizado e afetivo, com intervenções que minimizam o desconforto e o sofrimento físico e emocional. Deste
modo, destaca-se o recurso a estratégias de humanização e cuidados não traumáticos, inscritos na filosofia de
cuidados centrados na família.
Description
Keywords
Enfermagem Criança Hospitalização Urgência Medo Gestão emocional
Citation
Publisher
Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Enfermagem