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Abstract(s)
Aim: This meta-analysis study aimed to compare the evaluation of Cochrane's Risk of Bias (RoB) and RoB2 (the most recent model of the first Risk of Bias) tools in dental trials. Methods: A sample of 150 in vivo randomised clinical trials published between 2020 and 2022 was randomly selected from the PubMed/Medline, Scopus and EMBASE databases. For each study, the impact factor, journal quartile, adherence to CONSORT guidelines, availability of date information and study model were recorded. Two examiners applied consecutively, first starting with RoB and then RoB2, in the same environment. This procedure was adopted to ensure a more rigorous and detailed analysis of possible biases that could affect the results of the study in question. Results: 33.3% of the studies were categorised as low risk of bias by both RoB and ROB2. However, 29.6% of the studies classified as low risk by RoB were downgraded to some concerns by RoB2, and 37% were downgraded to high risk. In the some concerns category, 25.9% were upgraded to low risk, 37% remained constant and 37% were classified as high risk in RoB2. Among the high risk studies, 14.6% were upgraded to low risk, 26% to some concerns and 59.4% remained constant in RoB2. The level of agreement between RoB and RoB2 was considered low for dental studies. Conclusions: These results highlight the differences between the two tools and the potential impact on evidence synthesis and decision-making processes in dental research. The divergences in the risk of bias ratings between RoB and RoB2 indicate a critical need to re-evaluate the bias judgement criteria to ensure consistency and accuracy in the assessment of studies. The significant discrepancy observed especially in studies classified as low risk and high risk suggests that the RoB and RoB2 may be sensitive to different methodological aspects.
Objetivo: Este meta-estudo teve como objetivo comparar a avaliação das ferramentas de Risk of Bias (RoB) e RoB2 (o modelo mais recente do primeiro Risk of Bias) da Cochrane em ensaios clínicos dentários e de saúde oral. Métodos: Foi selecionada aleatoriamente uma amostra de 150 ensaios clínicos aleatórios in vivo publicados entre 2020 e 2022 a partir das bases de dados PubMed/Medline, Scopus e EMBASE. Para cada estudo, foram registados o fator de impacto, o quartil da revista, a adesão às diretrizes CONSORT, a disponibilidade de informações de data e o modelo de estudo. Resultados: Os resultados mostraram que 33,3% dos estudos foram categorizados como baixo risco de viés tanto pelo RoB quanto pelo RoB2. No entanto, 29,6% dos estudos classificados como de low risk pelo RoB sofreram downgrade para some concerns pelo RoB2, e 37% sofreram downgrade para high risk. Na categoria de some concerns, 25,9% foram classicados como low risk, 37% permaneceram constantes e 37% foram classificados como high risk no RoB2. Entre os estudos de high risk, 14,6% foram classificados como para low risk, 26% para some concerns e 59,4% permaneceram constantes no RoB2. O nível de concordância entre o RoB e o RoB2 foi considerado baixo para os estudos dentários. Conclusões: Estes resultados evidenciam as diferenças entre as duas ferramentas e o potencial impacto na síntese de evidências e nos processos de tomada de decisão na investigação em medicina dentária. As divergências nas classificações de risco de viés entre o RoB e o RoB2 indicam uma necessidade crítica de reavaliar os critérios de julgamento de viés para garantir consistência e precisão na avaliação dos estudos. A discrepância significativa observada especialmente nos estudos classificados como de low risk e de high risk sugere que a RoB e a RoB2 podem ser sensíveis a diferentes aspectos metodológicos.
Objetivo: Este meta-estudo teve como objetivo comparar a avaliação das ferramentas de Risk of Bias (RoB) e RoB2 (o modelo mais recente do primeiro Risk of Bias) da Cochrane em ensaios clínicos dentários e de saúde oral. Métodos: Foi selecionada aleatoriamente uma amostra de 150 ensaios clínicos aleatórios in vivo publicados entre 2020 e 2022 a partir das bases de dados PubMed/Medline, Scopus e EMBASE. Para cada estudo, foram registados o fator de impacto, o quartil da revista, a adesão às diretrizes CONSORT, a disponibilidade de informações de data e o modelo de estudo. Resultados: Os resultados mostraram que 33,3% dos estudos foram categorizados como baixo risco de viés tanto pelo RoB quanto pelo RoB2. No entanto, 29,6% dos estudos classificados como de low risk pelo RoB sofreram downgrade para some concerns pelo RoB2, e 37% sofreram downgrade para high risk. Na categoria de some concerns, 25,9% foram classicados como low risk, 37% permaneceram constantes e 37% foram classificados como high risk no RoB2. Entre os estudos de high risk, 14,6% foram classificados como para low risk, 26% para some concerns e 59,4% permaneceram constantes no RoB2. O nível de concordância entre o RoB e o RoB2 foi considerado baixo para os estudos dentários. Conclusões: Estes resultados evidenciam as diferenças entre as duas ferramentas e o potencial impacto na síntese de evidências e nos processos de tomada de decisão na investigação em medicina dentária. As divergências nas classificações de risco de viés entre o RoB e o RoB2 indicam uma necessidade crítica de reavaliar os critérios de julgamento de viés para garantir consistência e precisão na avaliação dos estudos. A discrepância significativa observada especialmente nos estudos classificados como de low risk e de high risk sugere que a RoB e a RoB2 podem ser sensíveis a diferentes aspectos metodológicos.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Universitário Egas Moniz
Keywords
RoB RoB2 Bias