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Avaliação da satisfação profissional dos enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde da Região de Lisboa

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Abstract(s)

A satisfação profissional é um conceito de difícil definição, por refletir as experiências e as perceções de cada profissional, que são influenciadas pela sua vida pessoal. Na área da saúde, nomeadamente em Cuidados de Saúde Primários, este construto tem especial relevância pelo impacto que a satisfação profissional poderá ter na relação com a pessoa/família/comunidade ao longo da vida. O presente estudo pretende avaliar o grau de satisfação, relacionando-a com as caraterísticas socio demográficas e profissionais tendo em conta o atual contexto, através de um estudo quantitativo, descritivo, observacional e transversal. A satisfação com o trabalho foi avaliada através da aplicação da “Escala de Satisfação dos Enfermeiros com o Trabalho” validada para a população portuguesa por João, Alves, Silva, Diogo & Ferreira (2017b). A amostra foi constituída por 89 enfermeiros a exercer funções num Agrupamento de Centros de Saúde da Região de Lisboa. A metodologia estatística incluiu estatística descritiva simples e análise inferencial. A maioria dos participantes foram do género feminino (93,3%, N=83); com idade superior a 40 anos (87,6%, N=78); possuíam licenciatura ou grau superior (92,1%, N=82); a proporção de enfermeiro e enfermeiro especialista é igual (48,3%, N=43); a maioria tem mais de 21 anos de experiência (70,7%, N=63) e menos de 20 anos de exercício no ACES (82,0%, N=73); uma parte considerável exerce funções de gestão de programas e/ou de unidades funcionais (39,3%, N=35). Quanto ao vínculo com a entidade salienta-se o CITFP (93,3%, N=83) e um horário fixo (46,1%, N=41). Globalmente, a satisfação é moderada (91,0%, N=81). Relativamente às dimensões da Satisfação Total, estavam moderadamente satisfeitos com a organização e recursos (82,2%, N=73); seguindo-se a satisfação com as chefias (77,5%, N=69); insatisfeitos com a valorização e renumeração salarial (56,2%, N=50); seguindo-se a satisfação com as dotações (27,0%, N=24). As fontes de satisfação mais representativas foram a satisfação com os colegas (48,3%, N=43) e com a valorização profissional (29,2%, N=26).
Job satisfaction is a difficult concept to define as it reflects each professional’s experiences and these are affected by their personal lives. In the health care area, namely in Primary Health Care, this construct is particularly relevant due to the impact that job satisfaction may have on the relationship with the person/family/community throughout life. The present study aims to assess the degree of satisfaction, relating it to socio demographic and professional characteristics, taking into account the current context, through a quantitative, descriptive, observational and cross-sectional study. Job satisfaction was assessed through the “Nurses’ Job Satisfaction Scale” application validated for the Portuguese population by João, Alves, Silva, Diogo & Ferreira (2017b). The sample consisted of 89 working nurses of a Group of Health Centers in the Lisbon Region. Statistical method included simple descriptive statistics and inferential analysis. Most participants were female (93.3%, N=83); aged over 40 years (87.6%, N=78); had a degree or higher (92.1%, N=82); the proportion were equal between nurse and specialist nurse (48.3%, N=43); most have more than 21 years of experience (70.7%, N=63) and less than 20 years of experience in Group of Health Centers (82.0%, N=73); a considerable part perform roles as of program management and/or functional units (39.3%, N=35). As for the link with the contractual entity, the public job contract (93.3%, N=83) and a fixed schedule (46.1%, N=41) stand out. Overall, satisfaction is moderate (91.0%, N=81). Regarding the total satisfaction dimensions, they were moderately satisfied with the organization and resources (82.2%, N=73); followed by satisfaction with the managers (77.5%, N=69); dissatisfied with the appreciation and remuneration salary (56.2%, N=50); followed by satisfaction with staff (27.0%, N=24). The most representative sources of satisfaction were satisfaction with colleagues (48.3%, N=43) and with professional appreciation (29.2%, N=26).

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Gestão em saúde Satisfação no emprego Ambiente de trabalho Enfermagem

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