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Advisor(s)
Abstract(s)
A hipertensão arterial carateriza-se pelo aumento persistente dos valores de pressão arterial sistólica a partir de 140 mmHg e/ou pressão diastólica de 90 mmHg. É uma condição médica crónica que constitui um grave problema de saúde pública a nível mundial. Representa um fator de risco major, modificável, que determina o surgimento prematuro de morbilidade e mortalidade decorrentes da lesão nos órgãos-alvo como os rins, coração, encéfalo e vasos sanguíneos. Como tal, é de extrema importância manter os níveis de pressão arterial dentro dos valores estipulados como normais para garantir uma adequada perfusão sanguínea no organismo.
O tratamento, consoante o caso, passa por realizar modificações no estilo de vida combinadas ou não com terapia farmacológica. Nos últimos anos, tem-se verificado o aumento da prevalência de indivíduos medicados com anti-hipertensores, sendo hoje os fármacos mais consumidos em Portugal. A terapêutica anti-hipertensora pode originar vários efeitos adversos, incluindo manifestações orais, sendo a xerostomia e
hipossalivação, hiperplasia gengival, reações liquenoides, disgeusia e síndrome da boca ardente as que se manifestam com uma maior frequência de acordo com os estudos.
Devido à elevada prevalência da toma de anti-hipertensores torna-se fundamental que o médico dentista esteja ciente das suas possíveis repercussões na cavidade oral para poder efetuar um diagnóstico assertivo e reencaminhar o paciente para o seu médico assistente, dando assim um contributo essencial para melhorar a qualidade de vida ao paciente.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Hipertensão arterial Terapêutica anti-hipertensora Manifestações orais Saúde oral