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Comunicação no Perioperatório: Contributos para a Família da Pessoa Submetida a Cirurgia Eletiva

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O ato cirúrgico é percecionado pela pessoa em situação perioperatória e respetiva família como um acontecimento crítico gerador de ansiedade e stress. É no período perioperatório que pouca ou nenhuma comunicação é estabelecida entre os enfermeiros e os familiares. Uma estratégia de comunicação passa pelo envio de Short Message Service pré-definidos sobre o status cirúrgico (início e fim da cirurgia) ao familiar. O objetivo desta investigação centra-se em compreender a forma como é percecionada a comunicação no perioperatório pela família da pessoa submetida a cirurgia eletiva. A escolha da metodologia recaiu num estudo qualitativo descritivo e exploratório, desenvolvido num BO convencional de um Centro Hospitalar da região Norte. A amostra é não probabilística intencional, incidindo na família da pessoa submetido a cirurgia eletiva. Como instrumentos de recolha de dados, utilizou-se um inquérito por questionário via telefone ao familiar. A análise dos dados baseou-se na estatística descritiva e na análise de conteúdo segundo Bardin. Como resultados, dos 51 participantes a idade média foi de 47,9 anos, em que 70,6% era do sexo feminino e 51% era cônjuge, seguido 29,4% filhos. A maioria, 56,9% não era a primeira vez que vivia a experiência, tendo 86,3% atribuído pontuação máxima à pertinência da informação enviada por Short Message Service sobre o status cirúrgico. Consideraram que a informação enviada foi extremamente importante 56,9% e, 39,4% muito importante para reduzir o nível de ansiedade. Quanto ao grau de satisfação, alcançou-se 96,1% face ao tipo e qualidade de comunicação estabelecida no perioperatório, mas 64,7% gostariam de ter obtido mais informações. Da análise de conteúdo, emergiram cinco categorias: a comunicação, o estado emocional, a satisfação, a família e a espiritualidade e três subcategorias, a informação, satisfeito e não satisfeito. Concluiu-se que o momento de espera do perioperatório para a família é de vulnerabilidade, vivenciando ansiedade e stress. Destacou-se como primordial a necessidade de estabelecer comunicação com a equipa cirúrgica com vista a obtenção de informações. O envio de Short Message Service sobre o status cirúrgico ao familiar, revelou-se importante para reduzir o nível ansiedade, tendo o grau de satisfação sido elevado com o tipo e qualidade da comunicação prestada. Os familiares sugeriram incluir mais informações, sentindo-se valorizados e incluídos no processo cirúrgico. A espiritualidade nos familiares emergiu como uma estratégia de coping pessoal para ultrapassar o momento de crise que vivenciavam.

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Enfermagem Perioperatória Comunicação Ansiedade Família

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Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa

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