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- Adaptação do perfil de resiliência familiar à população portuguesaPublication . Peixoto, Maria José; Martins, TeresaRESUMO- Este estudo teve como objectivo adaptar o Questionário de Perfil de Resiliência Familiar de McCubbin e McCubbin (1993) a uma amostra de familiares cuidadores. O instrumento multidimensional avalia a forma como a família desenvolve habilidades para se adaptar a situações de crise e é constituído por cinco escalas: Mudanças Familiares, Flexibilidade Familiar, Coerência Familiar, Envolvimento Familiar e Suporte Social. Recorreu-se a uma amostra de conveniência de 124 familiares cuidadores. Os participantes eram do sexo feminino 86,3% (107), casados 84,7% (105), reformados 46,0% (57), com uma média de idades de 61,2±12,3 anos, sendo na maioria, 42,7% (53) cônjuges ou filhos/as do recetor. O estudo das propriedades métricas do instrumento traduz uma boa fidelidade para a escala da Flexibilidade Familiar, Envolvimento Familiar e Suporte Social. Contudo, as escalas Mudanças Familiares e Coerência Familiar apresentaram uma baixa fidelidade. Sugere-se a realização de mais estudos para esclarecer sobre a validade de todo o instrumento.
- A autoeficácia do familiar cuidadorPublication . Santos, Renata; Martins, Teresa; Puga Machado, Paulo Alexandre
- Sentimentos para aceitação do papel do familiar cuidadorPublication . Nascimento, Jaqueline; Lacerda, Maria; Martins, Teresa; Peixoto, Maria José
- A autoeficácia do familiar cuidadorPublication . Santos, Renata; Martins, Teresa; Puga Machado, Paulo AlexandreO envelhecimento da população é um fenómeno de amplitude mundial. Prevê-se que haja um aumento significativo da faixa etária com idades mais avançadas nos próximos anos. Com esta surgem as doenças crónicas e/ou degenerativas, sendo estas potenciadores de debilidades funcionais e cognitivas e por vezes, limitadoras e geradoras de dependência. Neste contexto as famílias assumem um papel de relevo enquanto cuidadores da pessoa dependente. Estudo metodológico e transversal recorrendo a uma amostra de conveniência. Os participantes foram referenciados por duas instituições no concelho de Vila Nova de Gaia. Visa-se a avaliação das propriedades psicométricas de uma versão reduzida da Escala de Autoeficácia do Familiar Cuidador (EAFC). Cumulativamente estudou-se o impacto do nível de dependência do familiar dependente, no sentimento de autoeficácia do familiar cuidador. Para o efeito correlacionou-se a EAFC com o Índice de Barthel, Escala de Lawton e Brody, Appraisal of Self-Care Agency Scale e Formulário de Avaliação da Dependência no Autocuidado. A EAFC revela correlações fortes entre itens e consistência interna avaliada com um alfa de Cronbach de 0,963. Foi analisada a validade de critério através da comparação com os resultados obtidos na Escala Autoeficácia Geral e percebeu-se que há correlação moderada entre os dois instrumentos. A análise de componentes principais mostra uma variância explicada de 74,10%. A correlação da EAFC com outros instrumentos revela a proporcionalidade aumentada entre o sentimento de autoeficácia o nível de dependência. Instrumento com boa fidelidade, unidirecional e a sua correlação com os instrumentos revelou que níveis de dependência elevados no autocuidado, parecem aumentar o sentimento de autoeficácia do familiar cuidador. A EAFC avalia com rigor a percepção de eficácia nos cuidados a uma pessoa dependente. Porém a autoeficácia pode não ser determinante na avaliação da qualidade dos cuidados prestados ao familiar cuidador.