Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Vinte Horas de Liteira
    Publication . Abreu, Maria Fernanda de; Reis, Carlos; Branco, Camilo Castelo
    Em Vinte Horas de Liteira, Camilo Castelo Branco desenvolve uma reflexão em regime dialógico, acerca da literatura, da narrativa e de diversos aspetos da sua composição. É em viagem com o amigo António Joaquim, durante vinte horas balanceadas numa liteira, que o romancista ouve histórias e responde com comentários e com o testemunho da sua experiência literária. No trajeto que vai desde uma aldeia perdida no Marão até ao Porto, encena-se a cumplicidade existente entre o movimento da viagem e o ato de contar histórias; além disso, a loquacidade de António Joaquim e as vivências pessoais que ele convoca estimulam o debate sobre questões prementes para o ofício de escritor (p. ex., a dialética entre imaginação e prática de vida), num tempo em que começam a manifestar-se as exigências representacionais do realismo em emergência. Coordenação de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Maria Fernanda de Abreu.
  • A Mocidade de D. João V
    Publication . Marinho, Maria de Fátima; Reis, Carlos; Silva, Luís Augusto Rebelo da
    A Mocidade de D. João V é um romance histórico inicialmente publicado em quatro volumes (1852-53). Nele, a história dos amores contrariados do príncipe e futuro rei D. João V cruza-se com o cenário e com as intrigas políticas dos inícios do século XVIII; destacam-se nessas intrigas os esforços da poderosa Companhia de Jesus para condicionar quem haveria de ser o monarca. Conforme o próprio autor afirma, o romance procura ser um «quadro, quase familiar, dos costumes portugueses do século XVIII». Coordenação de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Maria de Fátima Marinho.
  • Camões
    Publication . Buescu, Helena; Reis, Carlos; Garrett, Almeida
    «Muitas vezes considerada a obra inaugural do romantismo português, o Camões versa sobre o regresso do épico à pátria, sobre o seu destino de poeta exilado, sobre a sua relação com o poder, sobre as suas malogradas vivências amorosas e sobre a sua miséria e morte. O herói do Camões corresponde, assim, à imagem do herói romântico excecional e incompreendido, em conflito com convenções que constrangem a procura dos ideais que o regem. Obedecendo de forma flexível ao modelo da epopeia, o Camões traduz, por outro lado, alguma coisa do trajeto do seu autor, também marcado por um exílio que é parte da sua formação como escritor e da sua condição de militante do liberalismo.» Coordenação e nota prévia de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Helena Carvalhão Buescu.