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Barreto Marôpo, Lidia Soraya

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  • MC Melody e MC Brinquedo: infância e gênero nas narrativas dos funkeiros mirins no YouTube
    Publication . Monteiro, Vanessa; Marôpo, Lidia; Sampaio, Inês
    Este artigo discute as narrativas audiovisuais dos funkeiros mirins MC Melody e MC Brinquedo no YouTube com o objetivo de refletir sobre a imagem infantil que os dois youtubers mirins funkeiros projetam e quais as diferenças de gêneros que evidenciam. Descrevemos quatro conjuntos de elementos sobre uma amostra in-tencional de três vídeos de cada um dos artistas: dados gerais, elementos da estó-ria, recursos da narrativa e características da edição. Para analisar de forma explo-ratória as interações da audiência, consideramos os dados de visualização, avalia-ção (gostei e não gostei) e os comentários (elogios e críticas). Levamos em conta as desigualdades de gêneros evidenciadas pelos discursos midiáticos e pela cultura digital, o contexto periférico em que o funk se desenvolve e a infância como cons-trução social. Neste enquadramento, a expressão infantil na música e na dança evidencia-se tanto como potência disruptiva, como submetida à mimética da cultu-ra patriarcal e aos limites da lógica empresarial. Sexo e dinheiro são temas centrais dos vídeos, que desafiam o ideal da infância como um período de inocência e dependência. O público critica a performance erotizada de MC Melody, mas pou-pa MC Brinquedo, que apresenta conteúdo sexual mais explícito, o que evidencia permissões e interditos condicionados por seus respectivos gêneros.
  • Meninas no youtube
    Publication . Marôpo, Lidia; Sampaio, Inês Vitorino; Miranda, Nut Pereira de
    Com base numa pesquisa exploratória, estudamos canais de youtubers mirins com enorme popularidade no Brasil – Isabel Cerer (8 anos), Juliana Baltar (9 anos), Manoela Antelo (10 anos) e Júlia Silva (11 anos) –, com o objetivo de analisar as suas práticas de produção e divulgação de conteúdos, num contexto marcado por estratégias de celebrização (Jerslev e Mortensen, 2016) e por uma forte cultura do consumo (Featherstone, 2007). Como aporte teórico, discutimos as culturas digitais na infância com enfoque de gênero. Observamos, como resultado, um processo de bricolagem no qual as youtubers mobilizam três linhas estratégicas – capital lúdico, (micro)celebrização e feminilidade emergente – num jogo de forças em que a participação, criatividade e espontaneidade se justapõem a uma lógica de empreendedorismo pós-feminista (Genz, 2015) gerido de forma cada vez mais profissional e subordinado à lógica do consumo.