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  • Portefólios no 1º ciclo do ensino básico e a sua dinâmica
    Publication . Pinto, Jorge; Pimentel, Inês
    Um trabalho novo exige tempo para que os alunos se apropriem dos objetivos de aprendizagem. O portefólio envolve um processo lento, que exige disponibilidade, empenho e dedicação de todos os que o elaborem, bem como uma maior atenção às aprendizagens e experiências realizadas pelos alunos. O presente artigo surge no âmbito do relatório da componente de investi-gação do Mestrado em Educação Pré Escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico que teve como objetivo compreender o contributo do portefólio para as aprendizagens dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico e diz respeito ao percurso realizado numa sala de X ano de escolaridade, onde a utilização e a dinâmica de trabalho com os portefólios foi sofrendo alterações. A metodologia adotada inscreve-se numa abordagem qualitativa com uma metodologia próxima da investigação ação. Os dados foram recolhidos através da observação participante e de entrevistas que designei por conversas informais de explicitação. Os resultados mostram que a apropriação de um trabalho novo é gradual e que o facto de existir uma rotina possibilita que os alunos adquiram autonomia e responsabilidade pelo trabalho que se apresenta. Ao longo das sessões de trabalho, verificam-se alterações nas capacidades de reflexão e seleção dos alunos, assim como na duração das mesmas.
  • O portefólio e a aprendizagem no 1º ciclo do ensino básico
    Publication . Pimentel, Inês; Pinto, Jorge
    O processo de autorregulação não se desenvolve nos alunos de forma espontânea. Neste sentido, é necessário preparar o trabalho com os alunos, a fim de se conseguir uma autorregulação eficaz e uma apropriação do significado dos objetivos de aprendizagem. No âmbito do Mestrado em Educação Pré-­‐Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico realizei um estudo com o objetivo de compreender o contributo do Portefólio, enquanto instrumento (auto) regulador da aprendizagem. Assim as nossas hipóteses de trabalho consistiram em analisar como se negociou com os alunos o processo de construção e como foi dinamizado e utilizado o portefólio, em sala de aula. Com esta análise procurámos perceber também como é que os alunos evoluíram neste percurso em termos da sua apropriação deste instrumento para o desenvolvimento das suas aprendizagens. A metodologia adotada inscreve-­‐se numa abordagem qualitativa com um design próximo da investigação-­‐ação. Os dados foram recolhidos através da observação, inquérito através de entrevistas e questionário e ainda através de análise documental dos portefólios dos alunos. Para a análise de dados utilizou-­‐se a análise de conteúdo, em que as categorias se foram construindo no decurso do trabalho. Os resultados mostram que a apropriação de um trabalho novo é gradual e que a utilização do portefólio, enquanto instrumento de autorregulação, contribui para o desenvolvimento de um conjunto de aprendizagens que se relacionam com as áreas curriculares, mas também com a autonomia. O estudo também mostra que o portefólio assume-­se como um instrumento por excelência para a atribuição de feedback, que também possibilita que os alunos melhorem o seu desempenho.