Loading...
3 results
Search Results
Now showing 1 - 3 of 3
- Polimorfismos Genéticos Associados ao Aparecimento de Hipertensão Arterial Numa População PortuguesaPublication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Borges, Sofia; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Gouveia, Sara; Góis, Teresa; Nóbrega, Lino; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Brehm, António; Mendonça, Maria IsabelIntrodução: A hipertensão arterial é uma doença complexa, multifatorial, controlada por fatores genéticos e ambientais. Objetivo: Avaliar a susceptibilidade genética no aparecimento de hipertensão arterial e sua associação com os fatores de risco tradicionais na eclosão desta patologia. Material e Métodos: Estudo caso-controlo com 1712 indivíduos, idade média de 51,0 ± 7,9 anos (860 hipertensos e 852 controlos). Avaliaram-se os fatores tradicionais, bioquímicos e as variantes genéticas: ACE I/D rs4340, ACE A2350G rs4343, AGT T174M rs4762, AGT M235T rs699 AGTR1 A1166C rs5186, CYP11B2 -344 C/T rs1799998, ADRB1 R389G rs1801253, ADRB2 R16G rs1042713, ADD1 G460W rs4961, SCNN1G G173A rs5718, GNB3 C825T rs5443, ATP2B1 A/G rs2681472, CYP17A1 T/C rs11191548, SLC4A2 C/T rs2303934. Calculámos o risco de cada gene para a hipertensão, pelos modelos dominante, recessivo, co-dominante e multiplicativo. Através da regressão logística, avaliámos as variáveis associadas à hipertensão. Elaboraram-se curvas ROC com os fatores tradicionais e posteriormente adicionando as variantes genéticas associadas com hipertensão. Analisámos os dados através do SPSS for Windows 19.0 e MedCalc v. 13.3.3.0. Resultados: As variantes genéticas ADD1 G460W, GNB3 C825T, ACE I/D e ACE A2350G associaram-se à hipertensão. A curva ROC com os factores de risco tradicionais e estas variantes mostrou um incremento na capacidade preditiva de hipertensão (p = 0,018). Discussão: Segundo os resultados do nosso estudo as variantes genéticas que após análise univariada se associaram à hipertensão arterial foram a ACE I/D rs4340, ACE A2350G rs4343, ADD1 G460W rs4961, GNB3 C825T rs5443. As duas primeiras variantes relacionam-se com a hipertensão arterial por interferirem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que tem um importante papel na regulação da pressão arterial. Salienta-se o facto dos genes que codificam os componentes do sistema renina-angiotensinaaldosterona serem candidatos naturais ao desenvolvimento e progressão da hipertensão arterial. Também na nossa população os polimorfismos da alfa-aducina (ADD1 G460W rs4961), associaram-se à hipertensão arterial. Nesta população portuguesa, conhecida por ter elevado consumo de sal, faz sentido que estes polimorfismos, sejam relevantes na gestão do sal e da água e consequentemente, no aparecimento de hipertensão arterial. A variante genética GNB3 C825T rs5443 que interfere na sinalização intracelular também constituiu uma forte candidata à hipertensão arterial. Com a elaboração da curva ROC e cálculo das AUC inicialmente só com os fatores de risco tradicionais e posteriormente adicionando as variantes ADD1 G460W, GNB3 C825T, ACE I/D e ACE A2350G aos fatores de risco tradicionais, verificámos ter havido um incremento no risco preditivo de hipertensão arterial, relativamente ao existente só com os fatores de risco tradicionais, com significado estatístico (p = 0,018). Isto sugere que a hipertensão arterial é uma doença multifatorial, que resulta da interação de fatores ambientais, genéticos e estilos de vida que interagem entre si e levam ao aparecimento desta importante patologia. Conclusão: No nosso estudo os polimorfismos associados à hipertensão, estão ligados ao eixo renina-angiotensina-aldosterona (ACE I/D, ACE A2350G), bem como à gestão de sal e água (ADD1 G460W, GNB3 C825T). Através de uma análise multivariada, concluiuse que estas duas últimas variantes genéticas conjuntamente com quatro dos fatores tradicionais (tabagismo, hábitos alcoólicos, obesidade e diabetes) se associam de forma significativa e independente à hipertensão arterial essencial. Num modelo preditivo de hipertensão arterial, a introdução das variantes genéticas aumenta ligeiramente o valor preditivo do modelo.
- Relationship between ADD1 Gly460Trp gene polymorphism and essential hypertension in Madeira IslandPublication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Borges, Sofia; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Góis, Teresa; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Freitas, Sónia; Ornelas, Ilídio; Pereira, Décio; Brehm, António; Mendonça, Maria IsabelEssential hypertension (EH) is a complex disease in which physiological, environmental, and genetic factors are involved in its genesis. The genetic variant of the alpha-adducin gene (ADD1) has been described as a risk factor for EH, but with controversial results.The objective of this study was to evaluate the association of ADD1 (Gly460Trp) gene polymorphism with the EH risk in a population from Madeira Island.A case-control study with 1614 individuals of Caucasian origin was performed, including 817 individuals with EH and 797 controls. Cases and controls were matched for sex and age, by frequency-matching method. All participants collected blood for biochemical and genotypic analysis for the Gly460Trp polymorphism. We further investigated which variables were independently associated to EH, and, consequently, analyzed their interactions.In our study, we found a significant association between the ADD1 gene polymorphism and EH (odds ratio 2.484, P = .01). This association remained statistically significant after the multivariate analysis (odds ratio 2.548, P = .02).The ADD1 Gly460Trp gene polymorphism is significantly and independently associated with EH risk in our population. The knowledge of genetic polymorphisms associated with EH is of paramount importance because it leads to a better understanding of the etiology and pathophysiology of this pathology.
- A variante genética c825t da subunidade β3 da proteína G associa‐se com a hipertensão arterial numa população portuguesaPublication . Sousa, Ana Célia; Palma dos Reis, Roberto; Pereira, Andreia; Borges, Sofia; Gouveia, Sara; Spínola, Adelaide; Freitas, Ana Isabel; Guerra, Graça; Góis, Teresa; Rodrigues, Mariana; Henriques, Eva; Ornelas, Ilídio; Freitas, Carolina; Pereira, Décio; Brehm, António; Mendonça, Maria IsabelHypertension is an important public health problem, affecting about 25% of the adult population worldwide.1 Genetic and environmental factors contribute to its pathogenesis. The T allele of the C825T polymorphism of the beta 3 subunit of G protein (rs5443) leads to the production of a truncated variant that enhances intracellular signaling and may interfere with the regulation of blood pressure. This genetic variant has been described as a risk factor for hypertension, although study results are controversial.