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Martins, Maria Elisabete

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  • Adaptação transcultural e validação da versão moçambicana da Stroke Rehabilitation Assessment of Movement
    Publication . Valente, F; Martins, Maria Elisabete; Antunes, M; Pereira, José Pascoalinho
    Introdução: A utilização de instrumentos de medida padronizados e fidedignos é um pré-requisito das boas práticas da Fisioterapia e permite monitorizar os resultados da intervenção e reclamar credibilidade científica para a profissão. A Stroke Rehabilitation Assessment of Movement (STREAM) é um instrumento muito utilizado na avaliação das limitações a nível do movimento voluntário e da mobilidade básica em utentes com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Objetivo: Contribuir para a adaptação transcultural e validação da versão portuguesa da STREAM, ao contexto cultural e linguístico Moçambicano. Materiais e Métodos: Foram utilizadas duas amostras distintas: 1) 9 peritos analisaram a validade de conteúdo; 2) 70 utentes com sequelas de AVC selecionados por conveniência do Hospital Central de Nampula (HCN) e do Hospital Geral de Mavalane (HGM), foram submetidos à aplicação da escala STREAM por 6 observadores independentes, com a finalidade de analisar a fiabilidade do instrumento. Resultados: A versão Moçambicana da STREAM, revelou para a validade de conteúdo, um consenso absoluto (100%) entre os elementos do painel de peritos; para a reprodutibilidade inter-observador, os valores do Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) indicaram um índice de concordância perfeita, com valores de CCI que variaram entre 0,980-0,993 no HCN e entre 0,980-1,000 no HGM e, uma boa consistência interna com valores de alfa de Cronbach entre 0,904-0,998 no HCN e entre 0,881-1,000 no HGM, para cada uma das 3 subescalas e para o total da escala. Conclusão: A versão Moçambicana da escala STREAM revelou ser válida e fiável para as propriedades psicométricas investigadas. Sugere-se a realização de futuros estudos que reforcem os nossos resultados.
  • Contributo para a tradução e adaptação cultural para a população portuguesa da Scale for the Assessment and Rating of Ataxia
    Publication . Santos, Hugo; Martins, Maria Elisabete; Cruz, Rafael; Martins, David; Pais, Rodrigo; Cova, Raquel; Campos, Vítor
    Introdução: A ataxia é um sinal neurológico associado a um longo espetro de doenças genéticas ou adquiridas, que afetam o cerebelo, caraterizadas por descoordenação motora e alterações do equilíbrio. Existem algumas escalas válidas e confiáveis utilizadas para a avaliação da severidade da ataxia cerebelar, das quais se destaca a Scale for the Assessment and Rating of Ataxia (SARA), por ser de mais fácil e rápida aplicação. Objetivo: Traduzir e adaptar culturalmente para a população portuguesa a SARA. Metodologia: Este estudo consistiu em três fases:1) tradução da versão original para a língua portuguesa e produção de uma versão de consenso; 2) retroversão da versão de consenso, que contaram com a participação de dois elementos independentes e bilingues respetivamente, e, por último, 3) adaptação cultural, que consistiu em duas rondas, com objetivo de verificar a equivalência semântica e conceptual através da técnica de Delphi, por um painel de 11 peritos de diferentes profissões da área da saúde, que culminou numa versão pré-final. Resultados: Obteve-se um grau de concordância > 85% nos itens 2, 3, 4, 6, 7 e 8, sendo que os subitens 2 (73%), 6 (82%) e 7 (82%) do item 1, e os subitens 1 (82%) e 2 (82%), do item 5, demonstraram graus de concordância < 85%. Conclusão: Foi obtida uma versão pré-final da escala SARA. Recomenda-se a realização de futuros estudos que analisem as propriedades psicométricas da versão obtida neste estudo e concluam a adaptação cultural da SARA, através da realização de um pré-teste, de forma a ser disponibilizada para a prática clínica de todos os profissionais de saúde que cuidam de pessoas com ataxia.