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Ferreira, Teresa de Jesus Rodrigues

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  • Supervisão clínica: stress e enfermagem
    Publication . Borges, Elisabete; Ferreira, Teresa De Jesus Rodrigues
    O contexto laboral dos enfermeiros tem vindo a refletir inúmeras mudanças políticas e organizacionais. Estas alterações, entre outras, são responsáveis por elevados níveis de stress. A supervisão clínica assume um importante papel na vida no trabalho destes profissionais (Bégat, Ellefen e Severinson 2005). Este estudo teve como objetivo descrever respostas de stress, recursos de coping e refletir sobre a supervisão clínica e a saúde laboral. Desenvolvemos um estudo quantitativo, transversal, exploratório e descritivo. A amostra foi constituída por 151 Enfermeiros/Alunos de Cursos de Pós-Licenciatura que aceitaram participar no estudo. Recorremos à aplicação de questionário para caracterização psicossocial e o Inventário de Respostas e Recursos Pessoais (IRRP). Os resultados confirmam a existência de stress nos enfermeiros, a multiplicidade de fatores indutores de stress e o recurso ao suporte social enquanto uma estratégia de coping. A supervisão clínica assume particular relevo nestes contextos nomeadamente “(…) providing an additional opportunity to reduce the distress which can occur from the complex clinical situations which occur in practice” (NHS 2006, p. 6).
  • Stresse Laboral: Programa de Intervenção em Enfermeiros
    Publication . Borges, Elisabete; Ferreira, Teresa De Jesus Rodrigues
    Actualmente o stresse é identi"cado como um problema de saúde pública, económico e social, com repercussões a nível do indivíduo, das organizações e dos governos (Mendes & Cruz, 2004). Para o Observatório Europeu de Riscos (AESST, 2009, p.21) “do total de dias de trabalho perdidos, 50% a 60% estão relacionados com o stress”. O relaxamento muscular progressivo (Edmund Jacobson) representa uma estratégia de auto-controlo das respostas de stresse. Pretendemos com este estudo analisar a e"cácia de um programa de gestão de stresse nos enfermeiros. Os resultados obtidos permitiu-nos constatar uma diminuição do ritmo cardíaco e o aumento do grau de percepção de relaxamento muscular, nos diferentes grupos, pelos participantes.
  • O Enfermeiro na Redução de Riscos e Minimização de Danos: A Percepção do Toxicodependente
    Publication . Carvalho, M.; Ferreira, Teresa de Jesus Rodrigues; Borges, Elisabete
    O artigo incide sobre um estudo que teve como principal problemática o consumo de drogas como a heroína e a cocaína. Este fenómeno traduz-se numa preocupação de governos e da sociedade civil visto acarretar graves e nefastas consequências individuais e colectivas. Nos últimos tempos, fruto de uma evolução técnica e legislativa assistiu-se à diluição de posições extremadas e surgiu uma intervenção legal e mais adequada para aqueles consumidores que são incapazes de uma saída imediata do mundo das drogas. Esta intervenção com carácter humanista e pragmática é a redução de riscos e minimização de danos - RRMD. Este estudo pretendeu compreender a percepção da pessoa dependente de cocaína e/ou heroína sobre o papel do enfermeiro que desenvolve o seu trabalho na RRMD, tendo como objectivos: identi+car a percepção do toxicodependente sobre os cuidados de enfermagem prestados na RRMD e identi+car os cuidados de enfermagem mais valorizados pelo toxicodependente nesta área. O estudo é do tipo exploratório e descritivo e envolveu onze consumidores de cocaína e/ ou heroína, seleccionados intencionalmente numa amostragem não probabilística. A técnica de recolha de informação foi a entrevista semi-estruturada e o tratamento de dados foi realizado através da análise de conteúdo. Dos resultados obtidos, os participantes percepcionaram no papel do enfermeiro, a dimensão técnica, ética, de substituição médica, +cando evidenciado a dimensão relacional, como um dos cuidados mais valorizados. Também percepcionaram de um modo positivo os enfermeiros que trabalham neste contexto de cuidar, no entanto tal não é evidenciado noutras estruturas de saúde. É evidente ao longo deste estudo a necessidade de uma maior individualização dos cuidados de enfermagem. Sugere-se que o enfermeiro faça uma (re)avaliação das suas crenças e valores, para que livre de preconceitos seja promotor de uma relação de ajuda, tornando o toxicodependente autor e actor do seu plano terapêutico.