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  • Um estudo comparativo em grupos colaborativos de professores que ensinam no Brasil e em Portugal
    Publication . Rodrigues, Zionice Garbelini Martos; Pirola, Nelson António; Brocardo, Joana
    Estudos atuais mostram a colaboração como estratégia de investigar a prática. Neste projeto tem-se como foco principal investigar como surgem os grupos colaborativos no Brasil e, além disto, apontar um estudo comparativo entre Brasil e Portugal. A partir do uso da metodologia da História Oral, intenciona-se promover entrevistas com os primeiros professores que iniciaram o trabalho sob a perspectiva de colaboração. Este estudo tem como objetivo levantar e registrar quais os fatores que levaram determinados professores/formadores à construção de parcerias e, consequentemente, à constituição de um grupo colaborativo no qual estão integrados professores da educação básica e professores da universidade. As narrativas de vida constituem uma maneira de conhecer a versão não oficial dos acontecimentos sociais e permitem a compreensão dos fatos históricos e sociais filtrados pela ótica dos sujeitos, a partir da elaboração presente dos fatos passados. Acredita-se que os depoimentos coletados dos principais articuladores de grupos colaborativos podem oferecer registros que permitam reflexões para futuros professores de Matemática.
  • Flexibilidade na comparação multiplicativa: desafio para a formação de professores de matemática
    Publication . Cebola, Graça; Brocardo, Joana
    Documentos curriculares recentes, como por exemplo, o Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, referem como é essencial que os alunos, quer a nível geral, quer a nível da Matemática, sejam criativos e flexíveis. Criatividade e flexibilidade devem ser desenvolvidas na realização de projetos de diferentes naturezas e também no âmbito da aprendizagem de conteúdos das várias disciplinas. Neste artigo começamos por situar a flexibilidade na comparação multiplicativa, entendendo-a como refletida nas conexões entre conceitos, símbolos e procedimentos, evidenciadas na resolução de tarefas matemáticas sobre proporcionalidade. Mais concretamente, a flexibilidade na comparação multiplicativa é um processo dinâmico de adaptação de estratégias de resolução e de representações utilizadas pelos alunos às características das tarefas, em que as relações numéricas e as propriedades das operações assumem um papel relevante. Em seguida, salientamos as duas conclusões mais relevantes de um estudo que segue uma metodologia de investigação baseada em design, realizado com alunos de duas turmas do 6.º ano de escolaridade: (1) quando usam estratégias e representações adequadas, os alunos não mostram grande apetência para as alterar. Perante um procedimento que funciona, não ponderam o uso de outros, eventualmente mais adequados aos valores numéricos em jogo, menos trabalhosos ou mais rápidos; (2) nas suas resoluções, os alunos usam relações numéricas multiplicativas e propriedades da operação multiplicação que conseguem articular com as estratégias e as representações a que recorrem, revelando uma flexibilidade que se confina às suas opções de abordagem. A partir destas conclusões propomos um conjunto de ideias que nos parecem dever ser equacionadas numa discussão sobre a formação de professores e que deverão contribuir de modo decisivo para desenvolver o Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. A nível geral destacamos a importância de a formação inicial de professores criar condições propícias a que o futuro professor comece a interiorizar a sua responsabilidade ao nível do seu crescimento profissional. A nível mais específico, a partir do estudo empírico realizado, concretizamos como o futuro professor de matemática pode promover nos seus alunos a flexibilidade na comparação multiplicativa.