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  • Paracoccidioidomicose: caso clínico
    Publication . Alves, Rubina; Armas, Mónica; Soares-de-Almeida, Luís; Verissimo, Cristina; Freitas, C; Sequeira, H; Gomes, MA; Verissimo, C; Rosado, ML; Faria, A
    Os autores reportam o caso clínico de um homem, 43 anos de idade, natural e residente na ilha da Madeira, emigrado na Venezuela até há 6 anos. Em Março 2009, observado por aparecimento de lesão pápulo-crostosa de bordos regulares eritematosos, indolor, pruriginosa, com dimensões de 4,5 x 3 cm, localizada no dorso, com 2 meses de evolução. Como antecedentes, refere história de lesão da mucosa bucal, com exame histopatológico compatível com paracoccidioidomicose (PCM). Foram efectuadas duas biópsias da lesão cutânea para avaliação histopatológica e micológica. O exame histopatológico revelou a presença de múltiplas células circulares, sugerindo distribuição característica de “roda de leme”. O estudo micológicos revelou, no exame directo, a presença de leveduras – algumas em gemulação. As culturas permitiram isolar o Paracoccidioides brasiliensis. A radiografia pulmonar apresentava infiltrado bilateral e simétrico, nos lobos centrais e basais. A Tomografia Axial Computadorizada torácica demonstrou múltiplos nódulos espiculados, áreas de opacidade e bronquiectasias. Foi efectuada broncofibroscopia (sem alterações) e simultaneamente foi obtido o lavado broncoalveolar (LBA). A cultura, a 25º C, revelou a presença de hifas e clamidósporos (forma filamentosa). Na cultura, a 37º C, não se obteve a forma leveduriforme. O tratamento efectuado foi o itraconazol 200 mg/dia, durante 6 meses, com regressão da lesão. Até à actualidade, nenhum caso de PCM foi reportado na ilha da Madeira, Portugal. Embora não seja frequente, fora das áreas endémicas, os dermatologistas devem ser capazes de reconhecer e diagnosticar micoses sistémicas, como a PCM.