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ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Comunicação e Linguagem

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  • Consciência fonológica em crianças com perturbações de linguagem: atraso no desenvolvimento da linguagem e perturbação específica do desenvolvimento da linguagem
    Publication . MENDONÇA, BÁRBARA SORAIA PEREIRA; Horta, Inês Vasconcelos
    A presente dissertação tem como principais objectivos verificar se o programa de treino fonológico com incidência nas unidades silábicas criado por Silva (2003) é eficaz no desenvolvimento da consciência silábica de crianças com perturbações de linguagem, nomeadamente, Atraso no desenvolvimento da Linguagem (ADL) e Perturbação Específica no Desenvolvimento da Linguagem (PEDL) e descrever as interacções desenvolvidas entre o experimentador e as crianças durante as sessões do programa Fonológico de forma a compreender o padrão comportamental manifestado pelas mesmas. Foram seleccionados oito participantes entre os 54 meses e os 72 meses de idade com perturbações de linguagem, quatro com ADL e quatro com PEDL. Estas crianças foram sujeitas a uma avaliação da consciência fonológica através da Bateria de Provas Fonológicas, onde foram diagnosticadas com perturbações ao nível da consciência fonológica. As crianças com perturbações de linguagem foram sujeitas à intervenção do programa Silva (2003) de forma a verificar os seus efeitos. Terminada a intervenção, realizou-se uma reavaliação dos níveis de consciência fonológica a cada caso estudado, de forma a verificar se os efeitos do programa utilizado foram benéficos para as crianças em estudo e se existe uma correlação entre as perturbações da linguagem e o desenvolvimento da consciência silábica. Os participantes não evoluíram em nenhuma das tarefas fonológicas testadas excepto ao nível da análise silábica, não se verificando nenhuma correlação significativa nesta tarefa em ambos os grupos. Os resultados indicam que o programa só foi eficaz para o desenvolvimento de uma competência fonológica que já estava adquirida embora com fraco desempenho. O padrão comportamental manifestado entre as crianças com ADL e PEDL foi muito semelhante. Desta forma, foi proposto um programa de intervenção de consciência fonológica para crianças com perturbações de linguagem, ADL e PEDL. Este programa tem como objectivo promover a consciência da palavra, as rimas e a consciência das sílabas. De forma a conseguir total colaboração e entusiasmo por parte das crianças, propõe-se um programa constituído por diferentes jogos de carácter lúdico que impliquem uma maior interacção entre o experimentador e a criança.
  • Processos cognitivos e de leitura: estudo comparativo em crianças com e sem dificuldades na leitura
    Publication . Rodrigues, Ana Patrícia Inácio; Cruz, Vítor Manuel Lourenço da
    Desde os anos 70 que a hipótese do Défice Fonológico se evidencia, como estando na base das dificuldades de leitura. No entanto, têm sido crescentes as investigações no sentido de encontrar outros processos cognitivos, que possam encontrar-se relacionados com estas dificuldades, no sentido de realizar avaliações e intervenções que vão além das questões meramente fonológicas. A teoria PASS, desenvolvida por Das e seus colaboradores, é um exemplo desta tentativa, colocando em evidência a relação entre a leitura e a Planificação, Atenção e processamentos Simultâneo e Sucessivo. Desta forma, o presente estudo teve como principal objectivo avaliar e comparar o desempenho na leitura e em diferentes processos cognitivos, de crianças com e sem dificuldades na leitura, tendo como fundo teórico, o modelo PASS. Participaram no estudo 39 crianças, divididas em dois grupos: Grupo I, constituído por 19 crianças diagnosticadas com dislexia; Grupo II, constituído por 20 crianças sem qualquer dificuldade na leitura. De modo a fazer a caracterização da amostra e garantir a sua homogeneidade foi pedido aos pais que preenchessem um questionário (escala de Graffar) para averiguar o nível sócioeconómico das famílias. Foram também passadas, às crianças, as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, uma prova de inteligência não-verbal. Cada criança foi avaliada individualmente, numa prova de Leitura de Palavras e Pseudopalavras, uma prova de Processamento Fonológico (Segmentação e Reconstrução Fonémica) e pelas provas da bateria básica Sistema de Avaliação Cognitiva (Emparelhamento de Números, Planificação de Códigos, Atenção Expressiva, Detecção de Números, Matrizes Não Verbais, Relações Verbais Espaciais, Série de Palavras e Repetição de Frases). Em todas as provas, o Grupo II obteve resultados superiores ao Grupo I, a um nível estatisticamente significativo. Os resultados mostraram ainda, no caso do Grupo I, uma forte correlação entre a Leitura e o Processamento Fonológico, processo de Atenção e Processamento Sucessivo. No que respeita ao Grupo II, as correlações ocorreram entre a Leitura e o processo de Planificação e Processamento Simultâneo. Estes resultados, não só estão de acordo com a Teoria PASS, como nos mostram que a avaliação e o trabalho desenvolvido em crianças com dificuldades na leitura devem ir além do treino de habilidades fonológicas.
  • Investigando a linguagem: consciência fonológica desenvolvimento de competências em idade pré-escolar
    Publication . Teixeira, Ana Filipa Américo; Horta, Inês Vasconcelos
    Aprender a ler não é um processo natural como o de aprender a falar e nos tempos que correm a sociedade exige implicitamente, como fator de sucesso, que a capacidade de leitura seja bem adquirida e progressivamente consolidada. As dificuldades de aprendizagem da leitura, existentes com maior frequência nos primeiros anos escolares, alertam-nos para a necessidade de precocemente se estimular as capacidades metalinguisticas diretamente relacionadas com a aprendizagem da leitura, sendo uma das mais importantes a consciência fonológica. Neste contexto, a presente dissertação tem dois objetivos principais, desenvolver um Programa de Estimulação da Consciência Fonológica para crianças de idade préescolar, aplicado em contexto de sala de aula, e verificar os efeitos da aplicação do programa desenvolvido nos níveis de consciência fonológica e conhecimento do nome das letras. Os participantes são 36 crianças de 5 anos, divididas por dois grupos (experimental e controlo), constituídos sob o controlo das variáveis: idade, nível de inteligência, conhecimento do nome das letras e nível de consciência fonológica. A construção do programa teve em consideração o nível de consciência fonológica no grupo dos participantes, avaliado em pré-teste e foi pensado e estudado, para ser aplicado a um grupo de crianças em idade pré-escolar, como um todo, sendo esta a realidade de um educador em sala, em contraste com ensino individual. Metodologicamente, num momento inicial, foram verificadas e quantificadas as capacidades das crianças, processo ao qual se seguiu a aplicação do programa de estimulação de consciência fonológica. Por fim, verificámos a evolução das variáveis e avaliámos o impacto da aplicação do programa no grupo experimental, por oposição ao grupo de controlo. O estudo permitiu-nos responder às questões colocadas e obter suporte empírico e estatístico válido, para afirmar que o programa de estimulação de consciência fonológica surte o efeito esperado. As hipóteses colocadas de que as crianças que participaram no programa de estimulação da consciência fonológica apresentam, em situação de pós-teste, um maior de nível de consciência fonológica e de conhecimento do nome das letras do que as crianças que não participaram no programa, existindo diferenças significativas, foram validadas estatisticamente. No que respeita às questões de investigação, as crianças melhoraram o conhecimento das letras após a intervenção, revelando um aumento mais significativo no grupo das oclusivas. Em suma, fica deste modo validado o pressuposto de que este treino intencional deve ser alargado a todas as crianças no nível de ensino pré-escolar, no sentido de maximizar as capacidades de aprendizagem da leitura e minimizar as dificuldades, considerando que as competências estimuladas são os alicerces desta aprendizagem.
  • A comunicação matemática em crianças com necessidades educativas especiais: Um estudo qualitativo com recurso ao programa Geogebra
    Publication . Machado, Carla Luísa Paiva Serra; Santos, Carlos
    A presente dissertação surge no âmbito da realização do mestrado em necessidades educativas especiais (NEE), domínio da comunicação e linguagem, no Instituto Superior de Educação e Ciências. O tema de investigação centra-se no estudo do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), designadamente o software Geogebra, aplicado a crianças e jovens com NEE. O interesse por esta temática prendeu-se com a importância do ensino da matemática e do interesse do uso das TIC no processo educativo dos alunos com NEE. A metodologia utilizada na presente investigação baseou-se na consulta documental nacional e internacional, i.e., na revisão da literatura, bem como numa metodologia qualitativa para o trabalho de campo, em que se utilizou o software Geogebra no ensino da estatística, num estudo de caso com crianças com necessidades educativas especiais. Este trabalho baseou-se numa experiência feita com uma turma que incluía dois alunos com necessidades educativas especiais na tentativa de descobrir se o uso do software Geogebra foi benéfico para o ensino da estatística, em crianças com NEE da nossa amostra. Finda a investigação, podemos aferir que houve melhoria de desempenho da turma em geral e dos alunos com NEE em particular, após uma situação pedagógica deste género
  • Autismo: inclusão ou integração
    Publication . Candeias, Ana Rita Gaspar; Saldanha, Ana
    A partir da assinatura da Declaração de Salamanca em 1994 todos passaram a ter direito à educação. Por conseguinte, cada vez estão mais presentes nas nossas salas de aula, crianças com Necessidades Educativas Especiais, mais em particular portadoras da Perturbação do Espectro do Autismo. Esta síndrome caracteriza-se essencialmente por um défice que afeta diretamente a socialização/ interação social, a comunicação/linguagem e a imaginação/jogo simbólico. Mas será que estas crianças estão incluídas ou apenas integradas? É sobre esta questão que recai o nosso estudo que é de carácter descritivo/exploratório. Fizemos uma exaustiva revisão bibliográfica sobre tema e posteriormente entrevistámos 18 professores do 1º ciclo do ensino básico que têm nas suas salas crianças portadoras de PEA. Achámos que a entrevista seria o melhor instrumento para atingir os objetivos inerentes a este estudo: perceber realmente se os professores conhecem as principais características do autismo; Saber se distinguem corretamente os conceitos de integração e de inclusão; Conhecer as estratégias utilizadas pelos professores do ensino regular com os alunos com PEA em sala de aula; Apreender qual a opinião sobre a frequência destes alunos nas UEE.
  • Estudo sobre a implementação dos planos individuais de transição e inserção dos jovens com NEE na vida ativa
    Publication . Silva, Teresa Nobre Brito Palma Cesário da; Ferreira, Marco
    De acordo com o Decreto-lei 3/2008 de 7 de Janeiro, sempre que os alunos apresentem necessidades educativas especiais de carácter permanente que os impeçam de acompanhar o currículo comum, a escola deve implementar um Plano Individual de Transição. É com esta premissa que este projeto de investigação se organiza, tentando perceber como é que a escola implementa o Plano Individual de Transição e a inserção do aluno com necessidades educativas especiais na vida ativa. A metodologia utilizada enquadra-se no paradigma qualitativo. Recorremos à entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados e informação. Entrevistámos 14 docentes de educação especial de alunos com NEE, a usufruir de um PIT. A entrevista foi individualizada e decorreu no ambiente natural da escola sede, de 10 agrupamentos do Concelho da Amadora. Também usámos um inquérito para caracterização demográfica dos participantes do estudo. Pela análise dos dados, podemos apreender que as escolas implementam os PIT e tentam dar respostas diferenciadas, de acordo com as necessidades específicas de cada jovem com NEE, mas têm dificuldades em finalizar as várias fases do processo de transição, principalmente ao nível da colocação dos jovens em estágios profissionais e no exercício de uma profissão.
  • Desenvolver a consciência fonémica no pré-escolar, um programa de intervenção
    Publication . Simões, Rita Rego Gomes; Horta, Inês Vasconcelos
    O presente estudo tem como objectivos verificar o impacto de um treino fonológico num grupo de crianças em idade pré-escolar, mais concretamente, pretendemos analisar o impacto do programa de intervenção ao nível do desempenho infantil em diferentes tipos de tarefas de consciência fonológica, nomeadamente ao nível da classificação da sílaba inicial e classificação do fonema inicial. O estudo pretende também analisar o desenvolvimento das sessões do programa de intervenção enquanto parte integrante do processo ensino-aprendizagem, bem como os efeitos deste programa nas dinâmicas relacionais entre as crianças. Os participantes são 21 crianças na faixa etária dos 4 a 5 anos, divididos em dois grupos, o grupo experimental e o grupo de controlo. A sua idade, inteligência, conhecimento das letras e consciência fonológica foram controlados. Nos pré e pós-testes, a consciência fonológica das crianças foi avaliada através de duas provas de classificação. Entre os dois momentos, o GE realizou um programa de intervenção ao nível da consciência fonológica e o GC realizou actividades diversas, com legos e tangran. Em cada uma das seis sessões do programa de intervenção, as crianças eram convidadas a realizarem actividades com base na consciência fonémica, quer individualmente quer em grupo, dependendo da sessão. Pretendia-se criar um ambiente de confiança em que as crianças se ajudassem mutuamente e colaborassem na partilha de informação para realizarem a actividade com sucesso. Os objectivos específicos são: comparar a evolução dos dois grupos ao nível consciência silábica e da consciência fonémica. Os resultados mostram que se verificou uma diferença significativa entre o grupo experimental e o grupo de controlo. Ao aplicarmos este programa constatamos que as crianças com mais facilidade em realizar as tarefas auxiliavam os colegas, e estes aceitavam a sua ajuda, pelo que o programa se demonstrou eficaz na dinâmica de grupo, na medida em que todas as crianças beneficiaram com a partilha de informação.