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- Levantando o véu: a ergoήgenia e a realidadePublication . Monteiro Simão K., Marcelo J.Cada uma das interacções que há, em e entre, cada um dos sistemas vivos humanos e um meio natural, realiza-se como uma realidade que se edifica a partir de cada uma das representações, que se definem a partir de cada uma das existências, que enquanto manifestações, realizam-se como aparências do mundo. O fenómeno que segundo Edmund Husserl (1859-1938) acontece a partir do acto consciente que decorre da interacção de um sujeito com um objecto, e ao qual Jean-Paul Sartre (1905-1980) define, à moda de Georg Hegel (1770-1831), como duas existências: uma em-si e outra para-si. Desta forma, segundo a ontofenomenologia, o que existe é uma consciência que direcciona cada um dos sistemas vivos humanos para um objecto e que se define como uma Intencionalidade, como o propõe Franz Brentano (1838-1917), mas que neste estudo, será grafada à moda gráfica de John Searle (1932), com um “i” maiúsculo. Neste investigação, o que se pretende, é perturbar “ligeiramente” esta lógica que se edifica e subjaz a existência manifesta de uma consciência. Pois é diante da afirmação de que um conhecimento de uma coisa-em-si, enquanto tudo o que há no mundo, é desde Immanuel Kant (1724-1804), entendido como um objecto que não se pode conhecer em-si, outrossim, por-si ao atravessar a consciência que o transcende. O que, a partir de uma Intencionalidade, é uma interacção que se realiza do sujeito para o objecto ao qual se direcciona. Entretanto, é exatamente diante desta afirmação, que se pretende “levantar o véu” que se realiza sobre a forma de uma realidade, e que se define como uma realização, ao acontecer na forma de um conceito que não revela a coisa-em-si, outrossim, a realidade que se afirma na forma de uma representação, como o que se manifesta enquanto um fenómeno. Diante do que este estudo propõe que a realidade não é realmente um fenómeno, mas antes, um σχημα (schema) que se realiza como uma ergoήgenia. Uma coisa-em-si que ao realizar-se estruturalmente por-si, é enquanto uma realidade subjectiva e sistémica, o que atravessa uma homeomorfia que há, em e entre, a coisa-em-si, enquanto uma existência mais uma manifestação, mas na forma de uma simultaneidade, enquanto uma coisa aparência. O que se realiza como uma representação que através de um fazer, atravessa cada uma das subjectividades que há em cada um dos sistemas vivos humanos. Mas para tanto, foi preciso definir cada uma das fronteiras que há, em e entre, sistemas e fenómenos. Como também, estabelecer cada uma das formas, estruturas e sistemas capazes de observar sistemicamente, cada um destes acontecimentos. A partir do que se tornou necessário, uma alteração da ortodoxia, tanto da língua, quanto da academia. Com o intuito de bem conseguir edificar este construto.