AM - CM - TTM - Dissertação de Mestrado
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- O Ciberespaço e a vulnerabilidade das infraestruturas críticas: Contributos para um Modelo Nacional de Análise e Gestão do Risco SocialPublication . Natário, RuiAs infraestruturas críticas suportam todos os aspectos do nosso quotidiano. São os alicerces da nossa civilização e a vanguarda do nosso futuro. Elas permitem a existência de cada elemento da nossa sociedade e não há maior prioridade que garantir a sua segurança, preservando a sua integridade e garantindo a continuidade do seu funcionamento. Os Estados estão hoje tão dependentes das suas infraestruturas críticas que a sua protecção se tornou um assunto de segurança nacional, e as suas vulnerabilidades uma matéria discutida ao mais alto nível. As infraestruturas críticas são actualmente uma mescla de sistemas, uma verdadeira rede de redes, com retalhos de tecnologia moderna eobsoleta, combinados numapaisagem fragmentada pela partilha entre a propriedade pública e privada. A rápida banalização da Internet e a integração das telecomunicações edos computadores, ligaram as infraestruturas críticas entresi e criaram uma intrincada e vulnerável rede de interdependências que está exposta a um grande número de ameaças, internas e externas. Assim, apesar de isoladas fisicamente, as infraestruturas críticas estão sujeitas aos potenciais efeitos em cascata resultantes da falha em apenas uma delas. Os sistemas de controlo industrial são extremamente vulneráveis a ataques vindos do ciberespaço e este facto foi já demostrado por diversas vezes numa série de incidentes que causaram grande impacto tanto em várias infraestruturas críticas como na sociedade que delas depende.Estavulnerabilidade é a génesedeum crescente riscosocialque ameaça asegurança dos próprios Estados. A identificação e gestão dos riscos associados a estas infraestruturas é hoje uma área de estudo de grande importância para assegurar um futuro mais seguro, minimizando o impacto das múltiplas ameaças que pendem sobre o conjunto de instalações industriais e serviços que estão na base do modo de vida das sociedades modernas. Neste sentido, as melhores práticas a nível internacional apontam para a adopção de uma abordagem holística dos riscos e para um aumento da resiliência a todos os possíveis cenários de catástrofe natural ou ataque intencional. Além disso, generalizou-se a adopção de procedimentos apoiados em normas internacionais que sendo de aplicação genérica podem facilmente ser adaptadas às especificidades nacionais de cada Estado. O caminho a seguir por Portugal deve ser este; adoptar as melhores práticas anível internacional, ajustando-as à realidade nacional.
- Teoria relativista do ciberterrorismoPublication . Pinto, Marco; Rodrigues, FernandoRESUMO Esta dissertação procura conseguir minimizar ataques ciberterroristas que usam meios electrónicos, acessíveis a todos, mensurando o graude severidade e transformando dados em Informação. Aborda a globalização, possibilitando lesar interesses estrangeiros em qualquer parte do mundo usando meios electrónicos. Ao cessar a guerra-fria surgiram novas ameaças sendo necessário detectá-las e impedi-las, estimar a máxima verosimilhança, definir Informação e os níveis, mensurar a quantidade de Informação e certeza associada aos eventos, as dinâmicas humanas e sociais e que os sistemas de crenças são importantes. Define Terrorismo e Ciberterrorismo e as razões atrás dos actos criminosos, as dimensões em que os grupos se encaixam, as diferenças entre suporte e ataques, osgraus de ameaça e exemplos de ataques. Aborda também as principais ferramentas dos criminosos. Explica a relação existente entre as Botnets e o Ciberterrorismo, sendo computadores comprometidos, vendidos ou alugados para ataques em grande escala. Explica como se propagam, operam, formas de detectá-las e enfrentá-las. Conclui que tudo é relativo dependendo de cada indivíduo e cada computador, tendo-se de trabalhar os sistemas de crenças para fazer face às ameaças e desafios, pois o ataque ou a defesa vence dependendo da complicação ou simplicidade dos dados que afectam a quantidade de Informação.
- O papel da Informação e da Tecnologia na gestão da prevenção de conflitosPublication . Chindondo, PeregrinoOs actuais modelos de prevenção estratégica de conflitos, na perspectiva analisada neste estudo, estão com algumas excepções, associados a instituições dos serviços de informações dos Estados ou afins, que facilmente são negligenciáveis, à medida que o papel dessas pessoas de bem se torna cada vez menos interventivo e os seus actores comprometidos em altas esferas de abordagem multilateral. Gerir a prevenção de conflitos através de um sistema de informação e tecnologia, é uma pesquisa académica baseada em diversas teorias e práticas de informação e do conhecimento. Além disso, apresenta uma proposta sobre a componente tecnológica, através da criação de um Centro Digital de Alerta (CDA) para a colheita e processamento sistemático de informação conflituosa, adaptado a modelos culturais e históricos, de gestão pública e privada de informação, aplicável em Angola. Designado por BTIP (Banco Tecnológico de Informações Preventivas) e fazendo parte do Sistema Nacional de Gestão e Prevenção de Conflitos (SNGPC), o Centro pretende ser uma plataforma digital complementar em aplicação de sistemas e novas tecnologias de informação. Há que multiplicar e valorizar todas as possíveis capacidades de prevenção face às sociedades modernas, cuja regra é a conflitualidade, por causa da pluralidade, disponibilidade e intensidade de escolhas em informação. Eis uma proposta auto-sustentável em segurança, preservação e desenvolvimento humano. É também uma questão de gestão estratégica em economia de recursos, saúde pública e empreendedorismo comunitário.