EUVG - Dissertações do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
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- Tratamento cirúrgico de otites em cães: indicações, comparação das técnicas e complicações pós-cirúrgicasPublication . Gomes, Cláudia Sofia Grosso de Matos; Duarte, Sofia Alexandra Giestas Cancela; Barros, Luís Carlos MeirelesA otite externa canina é uma patologia com elevada casuística em clínica de animais de companhia, o que justifica a necessidade de um conhecimento alargado e pormenorizado acerca da sua etiopatogenia. A resolução da doença só será completa se o tratamento for dirigido à etiologia primária da otite. Quando a causa não é correctamente reconhecida, o maneio médico revela-se insuficiente na erradicação dos sinais clínicos e a inflamação do canal auditivo progride ao longo do tempo, podendo estender-se até ao ouvido médio, agravando o estado clínico do animal pela presença simultânea de otite externa e média. Por conseguinte, o tratamento cirúrgico de otites está indicado quando a cronicidade e a irreversibilidade dos processos inflamatórios se instalam, e/ou na ausência de resposta ao tratamento médico de otites recorrentes. O procedimento cirúrgico requerido para a resolução da doença deve ser ponderado com base numa miríade de achados clínicos através de um exame físico completo. As técnicas cirúrgicas mais comumente utilizadas no caso de otites externas são a ressecção da parede lateral do canal auditivo (ou método de Zepp), ablação do canal auditivo vertical e ablação total do canal auditivo (TECA). Quando existe otite média concorrente com otite externa em cães, o procedimento cirúrgico mais recomendado é a conjugação da técnica TECA com a ostetomia lateral da bolha timpânica (TECA-LBO). As complicações pós-cirúrgicas relacionadas com estes procedimentos são maioritariamente ao nível neurológico e, normalmente associadas à parésia/paralisia do nervo facial. Contudo na maior parte dos casos, estas alterações são transitórias, mais frequentes em felídeos que em canídeos e mais frequentemente associadas à técnica TECA-LBO.