AM - CEN - CTE - Trabalho de Investigação Aplicada (TIA) - Mestrado Integrado
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- Mobilidade e Sobrevivência no Campo de Batalha:Publication . Pedro, Gonçalo Simões; Martinho , Bruno Miguel Gonçalves Lopes; Garcia , José António Da Silva PintoO presente estudo tem como tema o reequipamento da Artilharia de Campanha Ligeira Portuguesa, focado na mobilidade tática e sobrevivência das viaturas de tração do obus M119 Light Gun no moderno campo de batalha. Partindo da premissa da crescente relevância da Artilharia em conflitos recentes e da inadequação das atuais viaturas (Universal Motor Gerat 1100 e 1300) face aos desafios contemporâneos, o objetivo geral é compreender como o reequipamento pode otimizar a eficácia operacional. Os objetivos específicos incluem analisar o estado das viaturas atuais, identificar fatores críticos de mobilidade/sobrevivência e propor alterações. A metodologia qualitativa adotada, baseada num estudo de caso, utilizou revisão bibliográfica, documentação oficial e entrevistas semiestruturadas a militares portugueses com experiência relevante. A análise temática das entrevistas revelou que as viaturas Unimog são consideradas obsoletas, carecendo de proteção balística, capacidade de carga, fiabilidade e capacidade de aerotransporte. As viaturas High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle e Veículo de Alta Mobilidade Tática ST-5 representam melhorias, mas com limitações de carga e desafios logísticos. Os fatores críticos mais relevantes para o desempenho e sobrevivência no campo de batalha moderno são a proteção balística, a mobilidade (incluindo "shoot and scoot"), a capacidade de carga segura, a fiabilidade/manutenção, a integração de sistemas (Comunicação, Comando e Controlo) e a capacidade de aerotransporte. As propostas sugerem a aquisição de viaturas blindadas com maior capacidade de carga e integração de sistemas. A família Veículo de Alta Mobilidade Tática, especialmente a configuração SK-95, é apontada como uma opção logística viável, apesar do custo e da necessidade de ajustar o número de viaturas por secção. Conclui-se que o reequipamento é crucial, mas não suficiente, exigindo alterações sistémicas na doutrina, treino e logística para otimizar a capacidade operacional da Artilharia de Campanha Ligeira Portuguesa face aos desafios do campo de batalha moderno.
