AM - CM - OM - Dissertação de Mestrado
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Browsing AM - CM - OM - Dissertação de Mestrado by Subject "Cibersegurança"
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- A Ciberespionagem no contexto PortuguêsPublication . Silva, SusanaNa era da Sociedade da Informação, as empresas e as matérias-primas deixaram de ser os recursos alvo mais procurados, passando a informação, a ser um alvo privilegiado de ações maliciosas enquanto recurso intangível. A crescente dependência da tecnologia e da informação por parte de pessoas e Estados, tornam-nos vulneráveis às ameaças do ciberespaço, fazendo com que cada vez mais se criem mecanismos de protecção e segurança para minimizar os riscos que daí advém. No entanto, a exploração das redes, no ciberespaço, não apresenta apenas uma vulnerabilidade, tendo em conta que produz a capacidade de alguns atores hostis influenciarem a cadeia de funcionamento e de valor das organizações e dos Estados, evidenciando no final um exercício do poder Assim, esse ciberespaço é utilizado muitas vezes como um local privilegiado para a espionagem de Estados e para uma exploração militar, facto esse que tem naturalmente repercurssões ao nível do ambiente estratégico, nacional e internacional. Aos Estados, enquanto garantes da segurança nacional, exige-se que os mesmos se preocupem com estas questões primordiais e que as mesmas façam parte das suas preocupações, no que respeita às políticas e instrumentos de Segurança e Defesa. Todas estas preocupações têm fomentado esforços no sentido de se elaborarem Estratégias de Cibersegurança e de mobilizar a cooperação internacional, pois é neste desiderato que se julga também estar boa parte das soluções, nomeadamente no que concerne ao combate à ciberespionagem.
- Cyber Intelligence. A obtenção de informações a partir de fontes abertas no CiberespaçoPublication . Frias, ÓscarNa sequência do desenvolvimento de estratégias de segurança e defesa no ciberespaço, surgiu a necessidade de Portugal desenvolver a sua própria Estrutura Nacional de Cibersegurança, de modo a fazer face às exigências internacionais, ao nível económico, político e militar. Desta forma, o Conceito Estratégico de Defesa Nacional, aprovado a 21 de março de 2013,em Conselho de Ministros, confirma a relevância da obtenção de informações no ciberespaço pelo caráter imprevisível, multifacetado e transnacional das novas ameaças e preconiza a edificação, ao nível das Forças Armadas, de uma capacidade de Ciberdefesa. Tendo em consideração o binómio Segurança e Defesa, a condução de operações de gestão de crises no ciberespaço é fortemente influenciada pela forma como é realizada a gestão de informação aberta e como é efetuada a sua utilização (des)cuidada, neste novo domínio de interação de natureza virtual. Assim, é fundamental que exista uma cooperação interinstitucional civil-militar, baseada num ciberespaço livre, aberto e seguro, de forma a garantir uma decisão mais informada e eficaz. O presente trabalho aborda a obtenção de informações através de fontes abertas no ciberespaço, inserindo-se o tratamento deste tema na mudança do paradigma da aplicação/adaptação dos conceitos de Segurança e de Defesa, à Era da Informação. Neste âmbito,procura-se equacionar a recolha de informações e produção do conhecimento situacional sobre as ciberameaças, no contexto da tomada de decisão em situações de gestão de crises, melhorando a resiliência nacional no ciberespaço. Face aos desafios e ameaças emergentes neste novo ambiente de interação global, a Ciberdefesa representa um novo desafio para a Segurança Nacional dos Estados e para a condução eficaz das operações de gestão de crises, reunindo para esse efeito capacidades civis e militares, que devem trabalhar em conjunto para atingir um objetivo comum. O objetivo do presente trabalho está centrado no desenvolvimento de um modelo proactivo e preventivo de informações, capaz de reforçar a capacidade de recolha e análise de informações no ciberespaço e de integrar, em tempo oportuno, a informação obtida na condução das operações de Ciberdefesa. Esta atividade deve, ainda, intercetar e negar as atividades de informações conduzidas por terceiros.
- O papel dos Serviços de Informações no Combate ao Ciberterrorismo: O Caso PortuguêsPublication . Amaral, SandraQuase sem nos apercebermos, a nossa vida em sociedade foi-se transferindo para um novo domínio, o ciberespaço, para onde também migraram todas essas estruturas que suportam o normal funcionamento dos Estados. À conta de um simples clique, deparam-se-nos facilidades e rapidez na resolução de situações e problemas do nosso quotidiano e no acesso à informação e ao conhecimento, abrindo-se novas oportunidades para o estabelecimento de novas relações interpessoais e de negócios. Estas facilidades e oportunidades que o ciberespaço proporciona, não distinguindo quem a ele acede, trouxeram infelizmente consigo riscos que comprometem não apenas a segurança de pessoas e bens, a economia dos países mas, por vezes, até as próprias seguranças nacional e internacional. São eles os cibercriminosos, os ciberterroristas, os ciberespiões, os ciberrativistas e outros que utilizam igualmente o espaço cibernético para a prática de actos ilícitos e crimes. De entre todos, os ciberterroristas, pela sua conotação com a violência, com as suas gravosas consequências e com os sentimentos de medo e de angústia que se criam e que se caracterizam os actos terroristas, são os que mais têm vindo a preocupar os Estados, levando a que estes tenham definido ou procurem definir as suas políticas estratégicas de cibersegurança, visando a prevenção e o combate ao ciberterrorismo e, bem assim, de outros ataques e crimes cibernéticos. Portugal viu a sua Estratégia Nacional de Cibersegurança aprovada no corrente ano de 2014. Não revelando-se fácil a destrinça nos crimes praticados por terroristas no ciberespaço, como sendo um de ciberterrorismo ou apenas de um cibercrime, um papel importante na sua detecção/prevenção cabe à intelligence, ou seja, aos Serviços de Informações, uma estrutura que dispondo de competências, aptidões e de know how específicos, sabe que para se derrotar o inimigo há que primeiramente conhecê-lo e vigiar de perto os seus movimentos.