ESSA - Departamento de Fisioterapia
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Browsing ESSA - Departamento de Fisioterapia by Field of Science and Technology (FOS) "Músculo Esquelética"
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- Avaliação da marcha, atividade e desempenho físico em adultos 50+Publication . Marques, Inês; Rosado, Maria da LapaIntrodução: A velocidade da marcha é um indicador simples e sensível da capacidade funcional global, é frequentemente utilizada como preditor de mortalidade, hospitalização e independência sendo considerada como uma medida válida e fiável. Objetivo: Contribuição para a criação de valores de referência para o teste de marcha de 4 metros para a população portuguesa saudável, com mais de 50 anos e assim contribuir para uma base internacional de valores normativos. Metodologia: Amostra constituída por 50 participantes (n=50), com idades compreendias entre os 50 e os 91 anos, que quiseram participar no estudo voluntariamente. Foi realizado um questionário sócio demográfico com recolha de dados antropométricos, foram realizadas as provas de 4 e 30 metros de marcha, avaliada a atividade física com a escala SGPALS (“Saltin-Grimby Physical Activity Level Scale”) e também o desempenho físico através da bateria de testes de desempenho físico SPPB (“Short Physical Performance Battery”). Os dados foram analisados através do software de analise estatística IBM SPSS Statistics. Resultados: Existe validade concorrencial entre a prova dos 4 metros e 30 metros de marcha, (R=0,67; p<.001 primeira repetição da prova dos 30M, velocidade confortável e R=0,69; p<.001 na segunda repetição, velocidade máxima). O coeficiente de correlação intraclasse (ICC) para o teste dos 4M é de 0.792, um coeficiente de correlação excelente. A velocidade média para a prova dos 4M é 1.13m/s, 1.30m/s para os 30M a velocidade confortável e 1.67m/s para os 30M a velocidade máxima. Conclusão: Existe validade concorrencial para a prova dos 4 metros de marcha, no entanto deverão ser realizados mais estudos para a criação de valores de referência.
- O fisioterapeuta numa unidade de cirurgia bariátrica: influência na adesão dos doentes à prática de atividade físicaPublication . Pires, Maria Manuel; Dias, Carlos; Lopes, AntónioIntrodução: As características especiais do utente obeso e a especificidade da cirurgia bariátrica requerem a existência de unidades cirúrgicas diferenciadas, assentes num trabalho de equipa multidisciplinar, mas não são conhecidos estudos sobre o papel do fisioterapeuta na adesão dos utentes de unidades hospitalares de cirurgia bariátrica à prática de atividade física (AF), sendo esta um fator determinante na manutenção ponderal após cirurgia bariátrica. Objetivo: Investigar se o acompanhamento numa equipa de cirurgia bariátrica com fisioterapeuta está associado a um aumento da adesão à AF após um ano de cirurgia. Materiais e métodos: Selecionaram-se todos os utentes operados pela equipa de cirurgia bariátrica do CHULC, com idade igual ou superior a 18 anos, em dois anos distintos: em 2013 (128 utentes), sem fisioterapeuta na equipa, e em 2018, (276 utentes), já com fisioterapeuta na equipa. Foi feita a análise de conteúdo dos registos da AF constantes nos processos clínicos individuais desses utentes, por três avaliadores independentes, que atribuíram um score com recurso à escala RAPA (Rapid Assessment of Physical Activity) na sua componente de Atividade Aeróbica (RAPA 1). Cada uma das duas amostras foi avaliada em dois momentos: o primeiro na fase pré-operatória, em que se iniciou o acompanhamento pela equipa multidisciplinar (momento A) e o segundo na fase de acompanhamento pós-operatório, cerca de um ano após a cirurgia (momento B). A comparação dos valores em cada amostra foi realizada através do teste de Wilcoxon. Na comparação entre a evolução da AF em 2013 com a evolução da AF em 2018, utilizou-se o teste Qui-quadrado. Para averiguar quais as variáveis independentes que podem ser preditoras de adesão à AF, foi usada a regressão logística, utilizando os testes Hosmer e Lemesshow, para verificar o ajustamento do modelo, e o teste de Wald, para verificar quais as variáveis independentes que são significativas. Resultados: Um ano após a cirurgia, na amostra com fisioterapeuta na equipa, 58,2% dos utentes melhoraram o seu nível de adesão à prática de AF (W= -6,432, p= 0,000), enquanto na outra amostra, sem fisioterapeuta na equipa, foram 36,6 % (W= 3,340, p= 0,001); Um ano após a cirurgia, na equipa com fisioterapeuta, o número de utentes a praticar AF moderada ou vigorosa com regularidade era praticamente o dobro (59,6%) do que na equipa sem fisioterapeuta (31,7%). A regressão logística efetuada, onde se juntaram as duas amostras e se consideraram como variáveis independentes as características dos pacientes, (género, idade, meio onde reside, estado civil e condição face ao trabalho), e a existência, ou não, de fisioterapeuta na equipa, e como variável dependente a AF, (piorou ou manteve AF vs melhorou AF), revelou que a única variável independente preditora da adesão à AF foi a presença de fisioterapeuta na equipa, (Wald = 6,391, p = 0,011), não se verificando influência nas características de género, idade, meio onde reside, estado civil e condição laboral (p > 0,05). Conclusão: Perante os resultados obtidos, considerou-se que a presença do fisioterapeuta, nos anos estudados, contribuiu para aumentar os níveis de adesão à prática de atividade física.
- Prática de atividade física em idosos institucionalizados: avaliação de um programa estruturado de exercíciosPublication . Neto, Ana Margarida; Rosado, Maria da Lapa
- Static and dynamic postural control of the ankle during the performance of the Y Balance Test and Leg Stance Test in subjects with and without chronic ankle instabilityPublication . Ferreira, Diana; Esteves, JoséIntroduction: Lateral ankle sprain (LAS) is one of the most common musculoskeletal injuries and it is estimated that up to 40% of acute ankle sprains can end up developing Chronic Ankle Instability (CAI). Literature shows that individuals with CAI have a higher probability of having both static and dynamic postural control deficits. Although, there is a lack of consistency in the studies detecting postural control deficits in subjects with CAI. Objectives: Compare individuals with and without CAI in static and dynamic postural control using the Y Balance Test (YBT) and posturography measures in the Leg Stance Test (LST). Additionally, check if there is a correlation between the reach distance on the YBT and the LST results. Design: Cross-sectional comparative observational study and correlation study. Methods: This study had a total of 42 participants, 19 in the CAI group and 23 in the healthy group. Selection criteria were based on the International Ankle Consortium position statement for CAI sample studies. To allocate the participants to each group we used the Identification of Functional Ankle Instability (IdFAI) where a cut-off of 11 points was used. All participants performed the YBT and the LST. The reached distance on the YBT and the posturographic variables while performing the LST were compared between subjects with and without CAI. Additionally, we searched for a correlation between the YBT reach distance and the results of the CoP displacement measures on the LST. Results: No significant differences (p>0,05) were found between groups in any reach distance of the YBT and there were also no significant differences (p>0,05) in LST posturographic measures. When examining the correlation between reach distance in the YBT with the CoP measures from the LST, there was not found a strong correlation (Spearman’s Rho < ±0,40) between the variables studied. Conclusions: The results indicate that there is no significant difference between individuals with and without CAI in dynamic and static postural control using YBT and LST, respectively. Additionally, there is no strong correlation between the results of the YBT and LST in both groups. This results interpretation should be done carefully due to our modest sample. Our study showed that YBT and LST are not the best tests to use when assessing individuals with CAI or, at least, they should not be used exclusively.